São Paulo, segunda-feira, 04 de outubro de 2010

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Negociação irrita cartolas paranaenses

DE SÃO PAULO

A contratação de Paulo César Carpegiani pelo São Paulo pode reacender a rivalidade entre o clube paulista e o Atlético-PR, equipe que o treinador dirigiu até sábado.
Oficialmente, os paranaenses afirmavam apenas lamentar o fato do São Paulo, em nenhum momento da negociação, ter procurado o clube de Curitiba.
A Folha apurou, entretanto, que o comportamento do São Paulo não foi bem digerido pelos cartolas rivais.
O acerto foi feito entre o técnico e o presidente são-paulino, Juvenal Juvêncio.
"Apenas se questiona não termos recebido contatos do São Paulo", declarou o assessor da presidência do Atlético-PR, Roberto Karam.
Carpegiani foi procurado por Juvenal durante a última semana, depois da derrota do São Paulo para o Grêmio.
Logo após a saída de Ricardo Gomes, em agosto, o São Paulo já havia sido acusado de tentar tirar treinadores empregados de outros clubes. O Cruzeiro, de Cuca, e o Atlético-MG, que à época tinha Vanderlei Luxemburgo, reclamaram publicamente do assédio dos paulistas.
Nos últimos anos, São Paulo e Atlético-PR travaram batalhas nos bastidores por conta das contratações de Dagoberto e Aloísio. Os dois deixaram o clube de Curitiba após uma briga jurídica.
Os paranaenses também culpam o São Paulo pela Conmebol não ter permitido que eles jogassem a primeira partida da final da Taça Libertadores-2005 na Arena da Baixada, que não atingia a capacidade mínima exigida.
Os paulistas, adversários da decisão, teriam pressionado a confederação, que marcou a partida para o Beira- -Rio, em Porto Alegre.
Carpegiani dará uma coletiva em Curitiba, hoje, antes de viajar para São Paulo. (LL)


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