São Paulo, terça-feira, 04 de novembro de 2008

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"Tentei ficar em quarto", afirma Glock

DA REPORTAGEM LOCAL

Acidentalmente envolvida na decisão de Mundial mais apertada da história da F-1, a Toyota lançou-se ontem num esforço de relações públicas para tentar minimizar as críticas ao alemão Timo Glock.
Sem rendimento na volta final da prova, por estar usando pneus de piso seco no asfalto encharcado de Interlagos, o piloto da Toyota perdeu posições para Sebastian Vettel e Lewis Hamilton. Com isso, o inglês avançou para o quinto lugar no GP Brasil, o suficiente para levar o título.
Nos instantes seguintes ao fim da prova, Glock foi vaiado e xingado por torcedores em Interlagos.
Ontem, excepcionalmente, a equipe divulgou nota à imprensa com uma "entrevista" do piloto, em que ele esmiúça um pouco mais o que disse no autódromo, após sair do carro.
"Nas voltas finais, vimos que tínhamos a oportunidade de ganhar algumas posições por causa da chuva. Faltavam cinco voltas para o fim, começou a chover em algumas partes do circuito, e todo mundo estava com pneus para seco", diz Glock, na nota.
"Achamos que seria uma boa idéia ficar na pista por aquelas seis voltas, enquanto todos parariam para colocar pneus de chuva. O problema é que, nas últimas duas voltas, os pneus de chuva se mostraram claramente mais apropriados", afirma.
A Toyota pergunta, então, se ele aliviou o ritmo na última volta da prova.
"Absolutamente, não! Foi completamente o oposto. A última volta foi uma das voltas mais difíceis que já fiz com um F-1, porque eu não tinha nenhuma aderência e era praticamente impossível ficar na pista. Estava acelerando forte porque queria manter o quarto lugar."
Na última volta, Glock foi 0s069 mais veloz que Jarno Trulli, com os carros e os pneus iguais.
(TC)



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