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"Tentei ficar
em quarto",
afirma Glock
DA REPORTAGEM LOCAL
Acidentalmente envolvida na decisão de Mundial mais apertada da história da F-1, a Toyota lançou-se ontem num esforço
de relações públicas para
tentar minimizar as críticas ao alemão Timo Glock.
Sem rendimento na volta final da prova, por estar
usando pneus de piso seco
no asfalto encharcado de
Interlagos, o piloto da Toyota perdeu posições para
Sebastian Vettel e Lewis
Hamilton. Com isso, o inglês avançou para o quinto
lugar no GP Brasil, o suficiente para levar o título.
Nos instantes seguintes
ao fim da prova, Glock foi
vaiado e xingado por torcedores em Interlagos.
Ontem, excepcionalmente, a equipe divulgou
nota à imprensa com uma
"entrevista" do piloto, em
que ele esmiúça um pouco
mais o que disse no autódromo, após sair do carro.
"Nas voltas finais, vimos
que tínhamos a oportunidade de ganhar algumas
posições por causa da chuva. Faltavam cinco voltas
para o fim, começou a chover em algumas partes do
circuito, e todo mundo estava com pneus para seco", diz Glock, na nota.
"Achamos que seria
uma boa idéia ficar na pista por aquelas seis voltas,
enquanto todos parariam
para colocar pneus de chuva. O problema é que, nas
últimas duas voltas, os
pneus de chuva se mostraram claramente mais
apropriados", afirma.
A Toyota pergunta, então, se ele aliviou o ritmo
na última volta da prova.
"Absolutamente, não!
Foi completamente o
oposto. A última volta foi
uma das voltas mais difíceis que já fiz com um F-1,
porque eu não tinha nenhuma aderência e era
praticamente impossível
ficar na pista. Estava acelerando forte porque queria manter o quarto lugar."
Na última volta, Glock
foi 0s069 mais veloz que
Jarno Trulli, com os carros e os pneus iguais.
(TC)
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