SÉRIE A
Palmeiras sofre com as seguidas ausências de seus reforços

LUCAS REIS
DE SÃO PAULO

Poder contar com todos os reforços do Palmeiras tem sido uma batalha inglória para o técnico Luiz Felipe Scolari.
Contra o Atlético-PR, hoje, pelo Brasileiro, Kleber e Valdivia, os mais importantes do time, estarão de fora. A ausência deles é só a ponta de um iceberg de jogadores contratados e pouco utilizados.
Valdivia, a aposta mais cara desta temporada -custou cerca de R$ 13 milhões-, sofre com uma fibrose que o tira de jogo sim, jogo não. Agora foi afastado para tratá-la.
Kleber, que custou cerca de R$ 6 milhões, ganhou a braçadeira de capitão e virou bom-moço, mas andou mostrando resquícios de seu temperamento forte. Já levou seis cartões amarelos e um vermelho em 21 jogos, e não joga hoje por estar suspenso.
Por isso, a dupla de ataque do Palmeiras hoje, na Arena Barueri, será Luan e Tadeu, também trazidos nesta temporada, e com pouco espaço.
O primeiro até vinha sendo utilizado ao lado de Kleber.
Já Tadeu não jogou nenhuma das últimas quatro partidas.
O ataque, por sinal, escancara o problema. Dinei não pode jogar hoje pois pertence ao clube paranaense -está emprestado ao Palmeiras. E o desempenho dele é fraco: cinco jogos e um gol.
Um substituto natural para Kleber seria Ewerthon, que também chegou neste ano. Mas o atacante sofreu uma lesão no joelho em setembro e só agora deve voltar -foi relacionado, mas hoje deve ficar no banco.
Caberá ao meia Lincoln o papel de armador do time. A chegada dele foi celebrada, mas o fato é que Lincoln foi pouco eficaz até aqui. Com problemas salariais e lesões, só agora encaixou uma boa sequência de jogos e tenta encontrar seu espaço.
A lista continua. Rivaldo, ex-Avaí, não tem atuado, e é um dos mais criticados pela torcida. O lateral direito Vitor, ex-Goiás, era um dos grandes sonhos de consumo da diretoria palmeirense.
Mas alternou boas e más atuações, e está afastado por lesão há quase um mês.
Tinga, ex-Ponte Preta, e Fabrício, ex-Flamengo, ajudam a salvar a lista dos reforços palmeirenses. Fabrício, quando substitui um dos zagueiros titulares -caso de hoje-, tem feito bom trabalho. No meio-campo, Tinga firmou-se como titular.