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DO INFERNO AO CÉU
Após quase ser escorraçado, camisa 1 vira exemplo a ser seguido
Fábio Costa vira xodó do clube
DA REPORTAGEM LOCAL
DO PAINEL FC
Fábio Costa, 29, foi considerado carta fora do baralho em
2005, mas vai terminar o ano como um dos principais trunfos
do Corinthians.
De vilão a herói, o goleiro, único do elenco que já foi campeão
do Brasileiro, em 2002, pelo
Santos, passou apuros nas mãos
dos dirigentes do clube, que hoje o mimam quase como fazem
com Tevez. Diz que isso é normal e que não guarda mágoa.
"Foi um ano difícil, mas normal de Corinthians. Mas não
posso reclamar. Me aproximei
dos meus amigos, da minha família e faço o que mais gosto na
vida. A vida não teria graça se
não tivesse os problemas", declara o jogador.
O camisa 1 caiu em desgraça
nas mãos do argentino Daniel
Passarella, que o afastou do grupo. Dizia que Costa não era confiável embaixo das traves.
Após a saída do argentino,
voltou. Acima do peso e com lesão, ficou afastado. Viu Marcelo, Tiago e Júlio César ocuparem
seu lugar. Nenhum deles vingou. Viu a diretoria procurar
outros nomes. Não deu certo.
Voltou, recuperou a boa forma e deu exemplo ao se recusar
a discutir premiações na reta decisiva do torneio. Virou modelo
de profissional para quem o
queria na rua até outro dia.
"No futebol as coisas mudam
muito rápido. Os dirigentes são
apaixonados pelo clube antes de
tudo. A parte individual não pode se misturar com a parte profissional", afirma o goleiro, que
pretende continuar no clube.
"Mais do que tudo quero esse
título. Um Brasileiro no currículo dá muitos frutos para a carreira de um jogador. Principalmente respeito."
(EAR E RP)
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