DA REPORTAGEM LOCAL

Quando o Palmeiras luta para chegar à Libertadores, um personagem surge com força no time: Marcos. Símbolo da primeira conquista continental, o goleiro admite que o time precisa vencer porque está há muito tempo sem ganhar títulos.
Desde o campeonato sul-americano, em 1999, a equipe não obteve títulos importantes. Ou seja, mais de cinco anos de jejum.
"Cada ano aumenta a pressão. Temos que arrastar alguma coisa no próximo ano", reconheceu o goleiro palmeirense. "Um time grande não pode ficar esse tempo todo sem ganhar."
Embora diga que é importante garantir a vaga na Libertadores, o jogador mostra que isso não é suficiente. Afinal, no ano passado, o time chegou, mas foi desclassificado nas oitavas-de-final pelo São Paulo.
Depois, Marcos sofreu uma contusão e ficou um período afastado do time. Foi substituído por Sérgio. Sua volta coincidiu com a recuperação da equipe no Brasileiro, quando parecia perdida a vaga na Libertadores.
No jogo com o Juventude, em que o Palmeiras ganhou por 3 a 2, o goleiro pegou um pênalti no final. Reviveu a empatia com a torcida.
"Sabemos que terão os italianos de sangue quente na arquibancada e que vão reclamar se não sair gol", contou. O Parque Antarctica ficará cheio, pois todos os ingressos foram vendidos.
Hoje, Marcos disse que prefere o Palmeiras à seleção brasileira e a Copa do Mundo. "Meu dia-a-dia é mais importante. Se conseguir uma vaga, vou ficar feliz. Se não der, vou ficar também", disse ele, que deve ir ao Mundial como reserva de Dida. (RM)


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