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Líder recorre a currículo e à ironia para "final"
DA REPORTAGEM LOCAL
Desde que o São Paulo empatou em casa com o Fluminense
-adiando a decisão do título do
Brasileiro- e o Grêmio derrotou o Ipatinga, a pressão pelo título deixou o Olímpico e se instalou no Morumbi.
Para dissipar a desconfiança,
o zagueiro André Dias apelou
para dois fatores: a experiência
do time em decisões recentes e
a aplicação tática que permitiu
ao time arrancar da zona intermediária no segundo turno para ocupar a liderança na tabela.
"O São Paulo é um time que
está acostumado a ganhar títulos e tem jogadores com experiência. Não é por causa de um
empate que tudo vai mudar
agora", comentou o zagueiro.
Ele se baseia nos títulos importantes que chegaram ao
Morumbi nos últimos três
anos. Depois da Libertadores e
do Mundial de Clubes, conquistados em 2005, o São Paulo arrebatou também os Brasileiros
de 2006 e 2007.
Integrante da segunda melhor defesa do Nacional (36
gols tomados) -perde para o
Grêmio, que tomou um a menos-, André Dias falou sobre o
bom momento do setor, mas
dividiu as responsabilidades.
"Nossa defesa é forte, acho
bom verem dessa forma, mas a
responsabilidade não pode ficar em mim, no Miranda e no
Rodrigo. Seremos campeões se
não levarmos gol, mas isso depende do esforço de todo o time", comentou o jogador.
Na guerra de nervos que tomou conta dos dois times nesta
semana decisiva, o volante
Hernanes falou que o elenco
não pode ficar preocupado com
declarações polêmicas.
Ao ser questionado sobre o
discurso do técnico Hélio dos
Anjos, que dá como certa a vitória do Goiás sobre o São Paulo,
ele usou de ironia ao retrucar.
"Se ele fosse profeta, até
acreditaria. Mas o profeta está
do nosso lado. Quem vai fazer a
história do jogo são os jogadores que vão buscar os seus objetivos", comentou.
Ontem no treino, o técnico
Muricy Ramalho realizou um
trabalho de dois toques e deu
ênfase aos cruzamentos e também às finalizações.
(EAR E TA)
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