da Reportagem Local

Sílvio Fiolo foi o melhor nadador no estilo peito da história do Brasil.
Poucos meses antes dos Jogos Olímpicos da Cidade do México-68, quebrou o recorde mundial dos 100 m peito, em uma tentativa especial na piscina do Guanabara, clube do Rio.
A marca foi superada pouco tempo depois pelo russo Nikolai Pankin, mas Fiolo chegou ao México como um dos favoritos, ao lado de Pankin, para a medalha de ouro na estréia olímpica da prova.
Os dois, porém, não conseguiram confirmar a expectativa. Pankin ficou com a medalha de bronze, vencendo o brasileiro na batida de mão.
O ex-nadador conta essa e outras estórias no programa ""Histórias do Esporte Especial na Olimpíada: na terra de Fiolo", que vai ao ar hoje na ESPN Brasil, às 23h, com reprise amanhã e terça, às 19h30.
Fiolo vive, com a mulher e dois filhos, em Brisbane, na Austrália, há 12 anos.
O ex-recordista, que começou a nadar em Campinas (SP), conta que conheceu a cidade australiana em 88, ao participar de um Mundial de masters, e decidiu ficar, mesmo com visto de turista.
Além de mostrar o recorde, o programa também obtém informações interessantes no depoimento do ex-nadador.
Fiolo, um primeiros brasileiros a treinar nos EUA, conta que gostava de seguir o seu instinto e nem sempre seguia as recomendações de seus técnicos norte-americanos.
Outra revelação feita no programa: a proposta de uma trapaça no dia do recorde.


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