DA REPORTAGEM LOCAL

Robinho e Diego só tiraram o Santos da fila em 2002 porque, em 1995, o time foi superado na decisão do Campeonato Brasileiro pelo Botafogo -que chegou ao título graças a um gol do atacante Túlio, impedido.
E é justamente em Túlio que o Jorge Wilstermann deposita suas esperanças para superar o time brasileiro. O atacante, que na Bolívia é conhecido como Túlio "Maravilla" foi o principal reforço contratado pela equipe, cujo nome homenageia um aviador boliviano.
Ele não é o único brasileiro do Jorge Wilstermann. O meia Thiago Leitão também atua pela equipe de Cochabamba. Ele foi artilheiro do campeonato boliviano do ano passado com 27 gols e é o cérebro do time do argentino Claudio Chacior -um novato na Libertadores.
Se, para o técnico, a competição é novidade, ela já virou tradição para os torcedores do Jorge Wilstermann. Esta é a 15ª participação do tricampeão boliviano no torneio.
"Eles têm uma equipe motivada, que está bem no campeonato local. Além disso, a torcida prestigia e o estádio deverá receber um grande público", afirmou Emerson Leão, que espera mais de 20 mil torcedores.