DA REPORTAGEM LOCAL

Para se tornar mais atraente para a Olimpíada, a maioria dos candidatos realizou adaptações de formato ou mudanças de regras.
É o caso do squash, que indicado para a disputa em agosto, promoveu alteração nas regras dois meses depois.
"Para assegurar que o squash esteja apropriado, mudamos nosso sistema de pontuação em nossa Assembleia Geral anual", diz Edward Wallbutton, coordenador da campanha olímpica da Federação Mundial de Squash. "O sistema padrão existente agora é o mesmo para o mundo inteiro, seguido por homens e mulheres."
Segundo ele, é possível mais adequações. "Consideraremos outras mudanças após consulta a peritos em Olimpíada. Mas acreditamos que o esporte já preenche às necessidades dos Jogos."
O caratê foi outro que teve alterações. "Mudamos as categorias de peso, com um equilíbrio entre homens e mulheres, e ajustamos as regras", conta Antonio Espinós, presidente da Federação Mundial de Caratê.
O espanhol, que intitula o caratê como "o mais popular esporte de artes marciais do mundo", diz que o formato do torneio olímpico seria similar ao do último Mundial.
"São dez categorias, cinco masculinas e cinco femininas, com 12 atletas por peso, totalizando 120 lutadores."
Ajustes foram feitos no rúgbi. Para não onerar os Jogos-o gigantismo da Olimpíada causa temor ao COI- , a federação sugeriu versão mais enxuta na Olimpíada.
Assim, em vez de 15 atletas por time, o torneio teria dois times de sete. "Funciona melhor em eventos multiesportivos devido às restrições de tempo [dos Jogos]", justifica seu material promocional.
O beisebol, por sua vez, mudou regra, para facilitar a definição do vencedor caso haja empate após dez innings (divisões do jogo).
"Vários confrontos foram decididos pela nova regra. Torcedores e TV adoraram", diz Harvey Schiller, presidente da Federação Internacional de Beisebol. (ALF E MB)


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