São Paulo, sábado, 05 de fevereiro de 2011

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Painel FC

EDUARDO OHATA e BERNARDO ITRI painelfc.folha@uol.com.br

Prova de fogo

O clássico entre Corinthians e Palmeiras, amanhã, servirá como ""estudo de caso" para um grupo de 40 pessoas que fazem curso para se tornar "Stewards". São eles que na Copa fazem a segurança no interior dos estádios, já que a Fifa orienta que a atuação da polícia fique restrita ao exterior. Responsáveis pela segurança da Amsterdam Arena ministram as aulas, iniciativa da prefeitura paulista, com o aval da FPF.



Legado. Um dos principais argumentos a favor dos Stewards, que deverão continuar fazendo o serviço após a Copa, é o de que a PM poderá se concentrar na segurança pública, e não em atividades da iniciativa privada.

Multiuso. Além da segurança, os Stewards brasileiros, que responderão pela alcunha de Comissários, trabalharão no receptivo e na logística. Serão treinados para ouvir reclamações e procurar o diálogo, mas agir com vigor físico quando for necessário.

Causa e efeito. Membro de organizada ironizou a declaração de Andres Sanchez de que iria para casa se alguém encostasse nele. O torcedor disse que agora é que faria isso, nem que "de leve".

Sinal amarelo. Até conselheiros palmeirenses da situação reclamam que só o departamento de futebol gerou gastos da ordem de R$ 5 milhões em janeiro. Eles exigem uma redução drástica.

Panos quentes. Alguns conselheiros dizem que Arnaldo Tirone assumiu há pouco mais de dez dias e que necessita de tempo.

Detalhado. Confederações esportivas nacionais começaram a ser recebidas na Secretaria de Alto Rendimento do Ministério do Esporte para fazer um raio-X de suas modalidades. Cada item receberá uma pontuação, e a média resultante terá impacto em verbas que receberão.

Expertise. As modalidades serão divididas entre funcionários da pasta, que serão incentivados a fazer cursos internacionais para melhor entender os esportes. Os entendimentos para isso já estão em andamento.

Cama de gato. Comenta-se no Morumbi que o pano de fundo do conflito entre Dagoberto e Carpegiani é uma proposta pelo atacante. O clima ruim facilitaria a transferência do atacante, pois evitaria a ira da torcida.

Torre de Babel. Ao saber que fora desmentido por João Paulo de Jesus Lopes no caso da multa a Dagoberto, o vice de futebol são-paulino, Leco, murmurou que "isso não é possível". Momentos depois, informou que o que valia era "a versão oficial".

Colaborou RAFAEL REIS, de São Paulo

DIVIDIDA

"Esse é um problema de São Paulo. Deve ser resolvido por lá"

ORLANDO SILVA JR.
ministro do Esporte, sobre a Fifa ter apontado 109 restrições ao estádio de Itaquera




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