São Paulo, quinta, 5 de fevereiro de 1998

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Zagallo perdoa Júnior e vê complô

do enviado a Miami

Além de criticar duramente a atuação do árbitro norte-americano Esfandiar Baharmast após o empate sem gols contra a Jamaica, o técnico Zagallo denunciou o que considera um suposto esquema de arbitragem para prejudicar o Brasil na Copa da França.
""Temos time para ganhar o penta, mas meu alerta começa daqui, após essa arbitragem. Todos estarão contra o Brasil na Copa do Mundo", disse.
Segundo o treinador, o árbitro permitiu que os jamaicanos parassem o Brasil na base da violência.
Ele perdoou Júnior Baiano, que foi expulso após agredir um adversário, e anunciou não vai punir o jogador brasileiro com base no guia de conduta que pretende adotar no Mundial.
""O Júnior não fez falta para cartão vermelho", afirmou. ""Meu braço bateu no rosto do cara, sem intenção", disse Júnior.
Quanto ao pênalti não marcado em favor da Jamaica no final do jogo, Zagallo disse que houve ""falta contra a Jamaica, não a favor".
O técnico da Jamaica, Renê Simões, fez pouco caso das declarações de Zagallo.
"Meu time não foi violento. Quando jogamos no Brasil, em janeiro, perdi um jogador com fissura e outro com o nariz fraturado. Mas ninguém fala quando o brasileiro bate", disse.
""Lamento pelo pênalti claro que não foi marcado a nosso favor, mas já estive do outro lado e sei como é difícil apitar contra a camisa amarela", acrescentou. (AR)


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