São Paulo, quinta, 5 de fevereiro de 1998

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LEGISLAÇÃO
Relator diz que denúncia contra ministro não influencia
Comissões do Senado votam hoje se lei Pelé volta à Câmara

da Reportagem Local


Hoje, será decidido o futuro do projeto da Lei Pelé: ou vai direto ao plenário do Senado ou volta para a Câmara.
Os 78 senadores de três comissões votarão entre os três relatórios sobre o projeto. Os relatórios de Arthur da Távola (PSDB-RJ), da comissão de Educação, e Benedita da Silva (PT-RJ), da comissão de Assuntos Sociais, defendem que o projeto seja votado pelo Senado sem modificação.
A vitória de um desses relatórios aceleraria o processo do projeto pelo Congresso, para que a lei seja sancionada pelo presidente.
Mas o terceiro relatório, apresentado pelo senador Leomar Quintanilha (PPB-TO), da Comissão de Constituição e Justiça, propõe 25 mudanças.
Uma delas é a exclusão da obrigatoriedade dos clubes se transformarem em empresas, alegando inconstitucionalidade.
""Não há pressa para aprovar um lei esportiva. Há leis mais importantes no Congresso", disse Quintanilha, que é presidente da Federação Tocantinense de Futebol.
Quintanilha diz acreditar que a denúncia de uma suposta sonegação fiscal da empresa Pelé Sports & Marketing, divulgada no fim-de-semana, não deve influenciar na votação da lei que leva o nome do ministro dos Esportes, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé.
""Não estamos analisando por esse crisma. Desconheço qualquer denúncia. O que importa é o texto da lei", afirmou Quintanilha.



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