|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Um guia para entender a Ferrari em tempos de Barichello
Scuderia Nostra
FÁBIO SEIXAS
da Reportagem Local
Maranello, Fiorano e Mugello.
Luca di Montezemolo, Ross
Brawn, Rory Byrne e Luca Baldisserri. Defletor, F1-2000 e 049.
Queira ou não, o público brasileiro vai acabar se deparando com
essas expressões, esses nomes, esses termos técnicos a partir desta
semana. E o motivo é um só: Rubens Barrichello na Ferrari.
Após uma série de testes de pré-temporada na Itália e na Espanha,
o piloto entra na pista de Melbourne na próxima quinta-feira,
às 23h (de Brasília), para seu primeiro "treino real" pela mais tradicional escuderia da F-1.
Será a primeira tomada de tempos para o GP da Austrália, prova
que abre o 51º Mundial de F-1.
De uma hora para outra, nas
transmissões de TV e rádio, nas
páginas de jornais e revistas, nos
sites da Internet, o torcedor -e
até aquele que não liga a mínima
para o esporte- vai acabar encontrando palavras em italiano.
Nomes desconhecidos.
A Folha apresenta nesta página
um glossário com os principais
termos ligados à Ferrari.
Única equipe a disputar todos
os Mundiais da F-1, recordista de
títulos de construtores (9, empatada com a Williams) e segundo
time que mais fez campeões mundiais (9, atrás da McLaren, com
11), a Ferrari criou, em 50 anos,
um vocabulário próprio.
Seu símbolo, por exemplo, é o
"Cavallino". E tem uma história
("simples e fascinante", nas palavras de Enzo Ferrari), uma vida
própria e uma razão de ser.
O próprio idealizador da equipe
é uma das figuras mais célebres
do esporte no século 20.
No final do ano passado, Enzo
Ferrari foi eleito o homem mais
importante da história da F-1 pela
revista italiana "Autosprint", especializada em automobilismo.
Toda essa tradição e essa singularidade movem milhares de torcedores a todos os autódromos
em que a F-1 é realizada.
A paixão dos ferraristas pode
ser resumida, ano após ano, em
uma imagem: a da Colina da Paixão, em Imola, um morro onde os
"tifosi" se concentram para torcer
para a escuderia nos finais de semana de GP de San Marino.
Independentemente do resultado que o piloto brasileiro conseguir em Melbourne, há uma certeza. As arquibancadas do autódromo paulistano de Interlagos,
no final do mês, terão um tom
vermelho. E, em tempos de Matteo, Giuliana e Barrichello, o palavreado dos torcedores vai se aproximar daquele dos fanáticos apaixonados de Imola.
Texto Anterior: Futebol - Tostão: Lembranças do Carnaval Próximo Texto: Tênis: Kuerten vence e está na final no Chile Índice
|