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VÔLEI
A força do Sul
CIDA SANTOS
COLUNISTA DA FOLHA
As equipes do Sul mais uma
vez são as donas da bola na
Superliga masculina de vôlei. Ulbra e Unisul se classificaram para
a grande final e vão repetir a decisão da temporada passada.
A surpresa foi a facilidade com
que as duas equipes eliminaram
seus adversários: venceram as três
partidas das semifinais.
A Ulbra perdeu só dois sets nos
três confrontos com o Suzano. O
time está tão certinho que o atacante Ânderson, reforço da equipe gaúcha a partir das semifinais,
tem entrado pouco em quadra.
Sábado, logo após a vitória, ele
disse que "o time está tão certinho
que não tem porque alguém sair
para eu entrar".
O certo é que a Ulbra apresenta
equilíbrio em todos os fundamentos e tem bons jogadores em todas
as posições. Contra o Suzano, a
equipe soltou a mão no saque,
quebrou a recepção adversária e
mostrou um bloqueio poderoso.
Mais: com um levantador habilidoso como Rapha, o time jogou
com muita velocidade.
Na outra semifinal, a surpresa
foi a eliminação em apenas três
jogos do Minas. Pelas estrelas que
tem, o time mineiro era o favorito
para chegar à final. Mas o certo é
que o time de Ricardinho, Giovane, André Nascimento e Henrique, todos da seleção, foi muito irregular ao longo do torneio.
A Unisul, com um saque poderoso, foi perfeita contra o Minas
no último confronto, no sábado.
Outra qualidade da equipe catarinense é a eficiência no ataque
dos seus três ponteiros: Marcos
Milinkovic, Dirceu e Badá. Mais:
a equipe tem um bom levantador,
Marcelinho, e um grande central,
André Heller.
Pelo que apresentaram até agora, Ulbra e Unisul devem fazer
uma final bem disputada. Mas,
pelo equilíbrio que tem mostrado
em todos os fundamentos, aposto
ainda minhas fichas na Ulbra.
Sem contar que o time tem também agora o reforço de Ânderson,
um reserva de luxo.
No feminino, as semifinais estão bacanas. O Pinheiros, do técnico Cláudio Pinheiro, voltou a
surpreender. A equipe, que já eliminou o favorito São Caetano
nas quartas-de-final, derrotou o
Minas por 3 a 1. Com o resultado,
empatou o confronto das semifinais: cada time tem uma vitória.
O Pinheiros arriscou bastante
no saque e fez um estrago na recepção adversária. No quinto set,
mostrou sua valentia: estava perdendo por 14/12, mas virou o jogo.
O certo é que o Minas, de Virna e
Keba Phipps, mais uma vez mostrou toda a sua irregularidade,
embora ainda seja o favorito.
Na outra semifinal, a ordem
voltou a reinar: o Osasco, que havia perdido a invencibilidade de
20 partidas no primeiro confronto
contra o Rexona, venceu ontem o
jogo por 3 sets a 0. No primeiro
set, o Osasco beirou a perfeição:
teve apenas um erro. Agora, os
dois times também estão empatados com uma vitória.
O que mais impressionou no
confronto de ontem foi a eficiência de Bia no ataque e na defesa.
Já o Rexona sofreu com o saque
adversário concentrado principalmente em cima da atacante
Estefânia. Sem passe, ficou impossível surpreender novamente o
Osasco.
Italiano 1
O Cuneo, do brasileiro Giba, derrotou o Macerata por 3 a 2 (15/25,
26/24, 26/28, 25/22 e 15/13) no segundo jogo da série de cinco das
quartas-de-final do Italiano. No primeiro confronto, a vitória também havia sido do Cuneo por 3 a 2. O Macerata está desfalcado do
ponta Nalbert, que se recupera de uma cirurgia no ombro esquerdo.
Italiano 2
O vencedor do confronto entre Cuneo e Macerata enfrentará nas semifinais o ganhador entre Latina e Sisley Treviso. Na rodada do fim
de semana, o Latina, do central Gustavo, venceu o Treviso por 3 sets a
0 (25/19, 25/16 e 26/24). A série melhor de cinco partidas agora está
empatada, já que no primeiro jogo a vitória havia sido do Treviso, do
russo Dineikine, também por 3 sets a 0.
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