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Federações engrossam coro contra Max Mosley, que processa tablóide
DA ENVIADA A SAKHIR
Apesar de não ter sido o tema
dominante no paddock ontem,
o escândalo que pode derrubar
Max Mosley da presidência da
FIA continua rendendo comunicados de repúdio ao inglês.
Maior automóvel clube da
Europa, o Adac, da Alemanha,
pediu que Mosley "reconsidere
seu papel na entidade" após a
divulgação de vídeo em que ele
aparece fazendo sexo com mulheres trajando uniformes semelhantes aos de prisioneiros
de campos de concentração.
"O papel de um presidente da
FIA, que representa mais de
100 milhões de motoristas no
mundo, não deve ser prejudicado por um caso como este",
afirma o documento.
A Knaf, Federação de Automobilismo da Holanda, foi
mais agressiva. "Iremos [à reunião convocada por Mosley] e
votaremos pela sua saída", declarou Arie Ruitenbeek, presidente da entidade.
Para Yitzhak Milstein, que
comanda o automóvel clube de
Israel, as revelações foram
"chocantes". "Foi surpreendente para nós já que todos os
nossos contatos com o senhor
Mosley sempre foram muito
corretos e respeitáveis."
À Folha, o presidente da
Confederação Brasileira de Automobilismo, Paulo Scaglione,
disse que Mosley explicará o
que achar pertinente.
"Condeno toda e qualquer
invasão de privacidade, independentemente do cargo ou da
posição que a pessoa ocupe.
Além disso, o caso já é tratado
pela Justiça, e o presidente
Max Mosley fará os esclarecimentos necessários na assembléia extraordinária da FIA."
Na esfera judicial, Mosley tomou ontem as primeiras providências. A FIA anunciou no fim
do dia que os advogados do dirigente impetraram ação na
Justiça contra o tablóide
"News of the World" alegando
"danos ilimitados".
(TC)
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