DA REPORTAGEM LOCAL

Modalidade que amealhou 15 medalhas para o Brasil no Pan-Americano de Winnipeg-1999, a natação definiu ontem seus representantes no evento de Santo Domingo, em agosto.
No total, 32 atletas asseguraram vaga -a maior seleção da história-, incluindo os medalhões Gustavo Borges e Fernando Scherer, que chegaram ao Troféu Brasil, seletiva derradeira, sem índice em provas individuais. O grande destaque, contudo, veio de outro país.
O argentino Jose Meolans roubou a cena e se firmou como principal destaque do continente. Ele conquistou sete medalhas de ouro para o Pinheiros -50 m livre, 100 m livre, 100 m borboleta e revezamentos 4 x 50 m livre, 4 x 100 m livre e 4 x 100 m medley.
Campeão do Mundial de Moscou nos 50 m livre em 2002, Meolans, 24, também registrou um feito histórico. Nos 100 m borboleta, marcou 52s83 e melhorou em 17 centésimos a marca sul-americana do surinamês Anthony Nesty.
O recorde, que perdurava desde 1988, era o último que pertencia a um atleta negro em provas individuais. Nos Jogos de Seul-1988, quando estabeleceu seu tempo -53s- Nesty se tornou o primeiro nadador negro da história a conquistar uma medalha de ouro na Olimpíada. (GR)


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