São Paulo, sexta-feira, 05 de maio de 2006

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MEMÓRIA

Pacaembu é palco de frustrações de corintianos

DA REPORTAGEM LOCAL

O Pacaembu já foi palco de outras frustrações corintianas como a de ontem. Um dos mais antigos conflitos ocorreu em 1957, na final do Paulista, contra o São Paulo. Após a derrota por 3 a 1, os corintianos atiraram garrafas, impedindo a volta olímpica do adversário.
O Pacaembu também foi palco de revolta por outra derrota na Libertadores. Em 1991, o Flamengo vencia por 2 a 0. Indignada, a torcida arrancou os portões de madeira e os atirou no gramado. O jogo foi encerrado por falta de segurança, gerando a interdição do estádio para partidas internacionais.
No ano passado, nova revolta na goleada sofrida para o São Paulo, por 5 a 1, pelo Brasileiro. Os torcedores lançaram rojões no campo e arrancaram os assentos para lutar contra a polícia. A derrota determinou a queda do técnico Pasarella.
Mas a maior tragédia no local não teve a participação de corintianos. Na final da Supercopa São Paulo de juniores, são-paulinos e palmeirense se engalfinharam. Armadas de paus e pedras, invadiram o campo. Houve 102 feridos e um torcedor, Márcio Gasparin, morreu.
Os corintianos já viveram outras frustrações no estádio. Foi o caso das derrotas para o Palmeiras nos Paulistas de 1974 e 1993 -quando o clube perdeu a chance de sair da fila e permitiu que o rival quebrasse seu jejum- e na semifinal da Libertadores-00, quando tinha time superior e perdeu de virada.
Nove anos depois, foi eliminado da Libertadores pelo River Plate no mesmo estádio.


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