|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
MEMÓRIA
Pacaembu é palco de frustrações de corintianos
DA REPORTAGEM LOCAL
O Pacaembu já foi palco de
outras frustrações corintianas
como a de ontem. Um dos mais
antigos conflitos ocorreu em
1957, na final do Paulista, contra o São Paulo. Após a derrota
por 3 a 1, os corintianos atiraram garrafas, impedindo a volta olímpica do adversário.
O Pacaembu também foi palco de revolta por outra derrota
na Libertadores. Em 1991, o
Flamengo vencia por 2 a 0. Indignada, a torcida arrancou os
portões de madeira e os atirou
no gramado. O jogo foi encerrado por falta de segurança, gerando a interdição do estádio
para partidas internacionais.
No ano passado, nova revolta
na goleada sofrida para o São
Paulo, por 5 a 1, pelo Brasileiro.
Os torcedores lançaram rojões
no campo e arrancaram os assentos para lutar contra a polícia. A derrota determinou a
queda do técnico Pasarella.
Mas a maior tragédia no local
não teve a participação de corintianos. Na final da Supercopa São Paulo de juniores, são-paulinos e palmeirense se engalfinharam. Armadas de paus
e pedras, invadiram o campo.
Houve 102 feridos e um torcedor, Márcio Gasparin, morreu.
Os corintianos já viveram outras frustrações no estádio. Foi
o caso das derrotas para o Palmeiras nos Paulistas de 1974 e
1993 -quando o clube perdeu
a chance de sair da fila e permitiu que o rival quebrasse seu jejum- e na semifinal da Libertadores-00, quando tinha time
superior e perdeu de virada.
Nove anos depois, foi eliminado da Libertadores pelo River Plate no mesmo estádio.
Texto Anterior: Frases Próximo Texto: Briga deixa ao menos 26 feridos Índice
|