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foco
"Barril de pólvora" explode, e Mancha tem passe livre no Parque Antarctica
DA REPORTAGEM LOCAL
O "barril de pólvora" como
o presidente da Federação
Paulista de Futebol, Marco
Polo Del Nero, classificara a
rua Turiassu antes das semifinais do Paulista voltou a explodir ontem, após o jogo.
Fora do estádio, parte da
torcida organizada Mancha
Alviverde que não tinha ingressos e comemorava na rua
o título tentou entrar à força
no Parque Antarctica.
"A PM empurrou a torcida
contra a parede e começou a
briga. Voou cadeira, garrafa,
pedra. Fora os tiros de borracha", disse o taxista Wagner
Fernando, 54, que trabalha
na região há 15 anos.
Por volta das 19h40, mais
de uma hora após o término
da partida, o batalhão de choque da polícia deixou o local e
os torcedores voltaram à rua.
O promotor Paulo Castilho
disse, em entrevista à Rádio
Record, que irá encaminhar
um relatório à Promotoria de
Justiça da Cidadania pedindo
a extinção da facção.
"Isso porque o Palmeiras
ganhou de 5 a 0. Imagina se tivesse perdido?", disse.
Os problemas com a Mancha, porém, começaram antes
da partida. E contaram com a
conivência da própria polícia
e da segurança do estádio.
Muitos integrantes entraram com bonés da organizada
-proibida de ingressar uniformizada em qualquer arena
de São Paulo desde os confrontos com a Independente
no jogo diante do São Paulo,
no último dia 16 de março.
Também levaram diversas
bexigas brancas com o nome
da torcida escrito em verde.
Durante o jogo, uma confusão na arquibancada azul do
estádio -onde parte da Mancha estava- precisou ser contida pelos policiais.
No final da partida, alguns
torcedores que saíam pelo
fosso do estádio tentaram invadir o vestiário palmeirense
para comemorar. Foram impedidos pelos seguranças.
A PM teve de agir, também,
contra os 2.600 torcedores da
Ponte Preta que começaram
uma briga quando o time já
perdia por 1 a 0.
O Parque Antarctica ainda
será julgado pelo Tribunal de
Justiça Desportiva da FPF
pelo caso do gás no vestiário
são-paulino ocorrido no último dia 20.
(MDA, RC E TA)
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