DA REPORTAGEM LOCAL

Decidir um mata-mata de Libertadores contra um rival brasileiro não é novidade para o Palmeiras. Mas isso está longe de ser um indicador de sucesso para a série contra o Sport.
Entre os clubes do país que já disputaram o torneio sul-americano, nenhum esteve tantas vezes entre a eliminação e o avanço para uma próxima fase ante um adversário nacional como o clube do Parque Antarctica.
Foram nove séries eliminatórias em dois jogos, assim como fez o São Paulo. O desempate a favor do Palmeiras acontece porque, em 1973, o time teve que fazer um jogo extra com o Botafogo para definir quem passaria à segunda fase após empate na fase de grupos.
O aproveitamento palmeirense nos duelos eliminatórias com times brasileiros, no entanto, não é dos melhores, apesar de dois dos momentos mais saborosos da história do clube, vitórias sobre o rival Corinthians, aconteceram em mata-matas da Taça Libertadores -nas quartas-de-final de 1999 e nas semifinais de 2000.
O Palmeiras ganhou cinco e perdeu cinco desses confrontos, incluindo três para o São Paulo, que apesar das derrotas para Fluminense, no ano passado, Grêmio, em 2007, e Internacional, na final da edição de 2006, é melhor nos confrontos domésticos pela Libertadores.
O time do Morumbi saiu vitorioso em seis das noves vezes que teve essa situação pela frente.
Se mata-mata em Libertadores é comum para o Palmeiras, para o Sport ele é uma grande novidade, independentemente da nacionalidade do rival.
O time pernambucano faz a partir de hoje o primeiro "matar ou morrer" da sua história na competição, que disputa pela segunda vez (na primeira, em 1988, não passou da fase de grupos).
Depois de Palmeiras x Sport, o próximo mata-mata 100% brasileiro na Libertadores-09 pode acontecer nas quartas de final, caso São Paulo e Cruzeiro passem, respectivamente, por Chivas e Universidad de Chile nas oitavas de final.



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