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VÔLEI
As novas apostas
O desafio de Zé Roberto será achar uma substituta para Fofão; Ana Tiemi e Dani Lins serão as primeiras testadas
CIDA SANTOS
COLUNISTA DA FOLHA
O NOVO ciclo olímpico começa
hoje para a seleção feminina,
ouro nos Jogos de Pequim. O
maior desafio nos próximos quatro
anos será formar uma levantadora
para substituir Fofão e ser titular em
Londres-2012. Dani Lins e Ana Tiemi são as novas apostas.
A levantadora Carol Albuquerque,
31 anos e reserva da Fofão na China,
não foi convocada, mas não está descartada. A tese da comissão técnica é
a seguinte: a distância das novas levantadoras para Fofão é enorme,
mas a distância delas para Carol não
é tão significativa.
A ideia é investir em novos talentos. Dani Lins, 24 anos e 1,85 m, é a
grande candidata. Ela evoluiu muito
nos últimos anos e tem colecionado
títulos com o Rio. Dani joga com velocidade, é ousada e habilidosa. Já
Ana Tiemi, 21, impressiona pelo físico: tem 1,88 m. É mais alta do que
muitas atacantes.
A seleção se apresenta hoje no Rio
com duas pontas ausentes: Paula
Pequeno deverá passar por cirurgia
no joelho amanhã, e Jaqueline ganhou férias da seleção, já que disputa as finais do Italiano.
Sem elas, a comissão técnica convocou três ponteiras (Mari, Regiane
e Sassá), além de Natália, que pode
jogar como ponta ou oposto. Das
quatro, quem tem o melhor passe é
Sassá, mas ela é baixa e deixa a desejar no bloqueio e no ataque. Conclusão: a seleção vai sofrer na recepção.
O desafio é melhorar o passe de
Mari, Regiane e Natália. Se bem que
em Pequim Mari surpreendeu. Teve
o sexto melhor passe da Olimpíada.
No Brasil, faltam pontas altas e com
boa recepção. Já centrais com qualidade não faltam: Thaísa, Fabiana e
Carol Gattaz dão conta do recado.
A novidade deste ano é que as seleções vão entrar em quadra com 13
jogadoras, das quais duas líberos. As
escolhidas são a eterna Fabi e a revelação Camila Brait, que jogou muita
bola pelo Osasco na Superliga.
Este ano não tem torneios muito
importantes, então ele serve mesmo
para dar experiência e testar novas
atletas. O primeiro será em junho,
em Montreaux, com a participação
de oito seleções, entre as quais China, Cuba e Itália.
ITALIANO
O Pesaro, do técnico Zé Roberto
e da ponteira Jaqueline, volta à
quadra amanhã no segundo jogo,
da série de cinco, da final do Italiano. Na primeira partida contra o
Novara, o Pesaro venceu por 3 a 1.
Zé Roberto só vai começar a dirigir
a seleção depois da decisão.
RUSSO
O atacante Giba voltou a sofrer
com os americanos Lloy Ball e
Clayton Stanley, os carrascos do
Brasil em Pequim. O Zenit Kazan,
de Ball e Stanley, foi campeão russo
ao vencer por 3 sets a 1 e pela terceira vez o Odintsovo, de Giba. Apesar
da derrota, Giba foi o maior pontuador do jogo, com 17 pontos.
cidasan@uol.com.br
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