São Paulo, quarta-feira, 05 de maio de 2010

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Classificação não evita vaias para treinador

Ricardo Nogueira/Folha Imagem
Atletas do São Paulo celebram o avanço às quartas da Libertadores

DA REPORTAGEM LOCAL

Pela segunda vez seguida, o técnico Ricardo Gomes foi hostilizado pela torcida, no jogo diante do Universitario. Os torcedores no Morumbi se mostraram contrariados com ele até antes do jogo.
A diretoria são-paulina, porém, reafirmou que ele está firme no cargo, apesar da irritação dos torcedores.
"Resultados no futebol são importantes. Tínhamos perdido na semifinal do Paulista. Temos que chegar à final da Libertadores. Essa pressão é normal em um clube como esse. E será em cima de mim. Mas a diretoria tem uma linha que não vou nem discutir", disse o técnico.
Ontem, Ricardo Gomes começou a ser vaiado quando seu nome foi anunciado pelo som do Morumbi.
Foi apupado ainda em substituições e em momentos mais tensos da partida. Ao final vieram os gritos de "burro, burro", ao mesmo tempo em que havia homenagens para Rogério.
"É uma equipe frágil [Universitario] apenas ofensivamente. Defensivamente é boa, tanto que tem a melhor defesa e saiu invicta", defendeu-se o treinador.
Ele explicou ter adotado a escalação sem centroavante fixo para desestabilizar o rival. "Só que a bola não queria entrar. Isso é normal."
O diretor de futebol são- -paulino, João Paulo de Jesus Lopes, minimizou as críticas e a dificuldade de classificação da equipe tricolor.
Depois, afirmou que o treinador está "mais firme" que os jogadores, comentando os recentes casos de indisciplina do time e as reclamações por ficar no banco de reservas, como as que costumam vir de Washington. (RM)


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