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Datafolha na Copa
Dois times, um só estilo
FABIO TURA
DO DATAFOLHA
A seleção de Portugal que
Luiz Felipe Scolari tenta classificar hoje à final é, na média,
comparável à equipe brasileira campeã na Ásia em 2002.
Os times não demonstram
nenhuma grande diferença
nos principais fundamentos.
Portugal retém mais a posse de bola (28min52s por partida, contra 28min17s de
2002) e troca um número
maior de passes (305 a 278).
Até por isso, comete mais erros também (16,7% a 15,8%).
É uma equipe que desarma
menos (129 a 144,3 por jogo)
que a pentacampeã, mas exibe números semelhantes de
finalizações por partida (15,6
a 15,9) e de acertos (6,3 a 6,9).
Há similaridade também
em cruzamentos (18,3 a 18,7),
mas a seleção portuguesa supera o Brasil de 2002 no item
atenção. Mesmo contando
com a bola mais tempo nos
pés, seus jogadores têm um
índice menor de bolas perdidas do que os de 2002 (42,5 a
50,9 por partida).
A eficiência ofensiva de
Portugal não se compara à
brasileira (1,5 contra 2,57),
mas a defesa é melhor (0,25
gol por jogo contra 0,57).
A seleção portuguesa é
mais faltosa que a de 2002.
Comete 19,8 infrações contra
15,1, mas também apanha
mais (19 a 16,7). Nada que se
compare, porém, ao Grêmio
de 1996, campeão brasileiro
com Scolari: 27,8 faltas por
partida, número inferior ao
do Palmeiras campeão da Libertadores em 1999: 23.
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