São Paulo, quarta-feira, 05 de julho de 2006

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Datafolha na Copa

Dois times, um só estilo

FABIO TURA
DO DATAFOLHA

A seleção de Portugal que Luiz Felipe Scolari tenta classificar hoje à final é, na média, comparável à equipe brasileira campeã na Ásia em 2002.
Os times não demonstram nenhuma grande diferença nos principais fundamentos.
Portugal retém mais a posse de bola (28min52s por partida, contra 28min17s de 2002) e troca um número maior de passes (305 a 278). Até por isso, comete mais erros também (16,7% a 15,8%).
É uma equipe que desarma menos (129 a 144,3 por jogo) que a pentacampeã, mas exibe números semelhantes de finalizações por partida (15,6 a 15,9) e de acertos (6,3 a 6,9).
Há similaridade também em cruzamentos (18,3 a 18,7), mas a seleção portuguesa supera o Brasil de 2002 no item atenção. Mesmo contando com a bola mais tempo nos pés, seus jogadores têm um índice menor de bolas perdidas do que os de 2002 (42,5 a 50,9 por partida).
A eficiência ofensiva de Portugal não se compara à brasileira (1,5 contra 2,57), mas a defesa é melhor (0,25 gol por jogo contra 0,57).
A seleção portuguesa é mais faltosa que a de 2002. Comete 19,8 infrações contra 15,1, mas também apanha mais (19 a 16,7). Nada que se compare, porém, ao Grêmio de 1996, campeão brasileiro com Scolari: 27,8 faltas por partida, número inferior ao do Palmeiras campeão da Libertadores em 1999: 23.


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