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Sedes passarão por obras aeroportuárias
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A necessidade de melhoria da
malha aérea é ponto de consenso entre União, cidades que vão
abrigar a Copa do Mundo de
2014 e CBF (Confederação
Brasileira de Futebol). É hoje o
maior problema do país para
receber a competição.
As 12 capitais têm obras em
aeroportos previstas no PAC
(Programa de Aceleração do
Crescimento), mas o processo
ainda anda lentamente.
Há 15 dias, o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva chamou os
ministros Nelson Jobim (Defesa) e Dilma Rousseff (Casa Civil) para reclamar do atraso de
projetos que, na maioria, estão
ainda em fase de licitação ou
ação preparatória.
O ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., criticou a falta
de capacidade para receber um
número incerto, mas enorme,
de turistas em cinco anos.
"Estamos muito preocupados com os aeroportos. É preciso melhorar a malha aérea brasileira. Não é possível que um
torcedor que está em Salvador
e precisa ir a Recife tenha que
passar por Brasília", afirmou.
As obras custarão à União R$
1,7 bilhão, segundo dados do
PAC. Esse valor representa
23% dos R$ 7,3 bilhões de recursos destinados às 12 cidades
em infraestrutura. A Infraero
prevê ainda investimentos de
cerca de R$ 5 bilhões nos próximos seis anos, valor que inclui a
construção do novo aeroporto
de São Paulo.
Para a CBF, aeroportos, estádios e hotéis são as três principais necessidades do país para
2014. Para se ter uma ideia de
custo e do impacto da realização do Mundial no país, o órgão
encomendou à FGV (Fundação
Getúlio Vargas) uma pesquisa
nas 12 capitais. Numa primeira
versão, que incluiu as 17 cidades pré-selecionadas, o valor ficou em R$ 35,9 bilhões. A versão atualizada do estudo deverá
ficar pronta no fim do mês.
(SI)
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