São Paulo, domingo, 05 de julho de 2009

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Sedes passarão por obras aeroportuárias

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A necessidade de melhoria da malha aérea é ponto de consenso entre União, cidades que vão abrigar a Copa do Mundo de 2014 e CBF (Confederação Brasileira de Futebol). É hoje o maior problema do país para receber a competição.
As 12 capitais têm obras em aeroportos previstas no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), mas o processo ainda anda lentamente.
Há 15 dias, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou os ministros Nelson Jobim (Defesa) e Dilma Rousseff (Casa Civil) para reclamar do atraso de projetos que, na maioria, estão ainda em fase de licitação ou ação preparatória.
O ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., criticou a falta de capacidade para receber um número incerto, mas enorme, de turistas em cinco anos.
"Estamos muito preocupados com os aeroportos. É preciso melhorar a malha aérea brasileira. Não é possível que um torcedor que está em Salvador e precisa ir a Recife tenha que passar por Brasília", afirmou.
As obras custarão à União R$ 1,7 bilhão, segundo dados do PAC. Esse valor representa 23% dos R$ 7,3 bilhões de recursos destinados às 12 cidades em infraestrutura. A Infraero prevê ainda investimentos de cerca de R$ 5 bilhões nos próximos seis anos, valor que inclui a construção do novo aeroporto de São Paulo.
Para a CBF, aeroportos, estádios e hotéis são as três principais necessidades do país para 2014. Para se ter uma ideia de custo e do impacto da realização do Mundial no país, o órgão encomendou à FGV (Fundação Getúlio Vargas) uma pesquisa nas 12 capitais. Numa primeira versão, que incluiu as 17 cidades pré-selecionadas, o valor ficou em R$ 35,9 bilhões. A versão atualizada do estudo deverá ficar pronta no fim do mês. (SI)


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