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Brasil fecha lista para Mundial de judô no Rio
Daniel Hernandes é a maior novidade do time nacional
LUÍS FERRARI
DA REPORTAGEM LOCAL
O peso-pesado Daniel Hernandes, 28, atleta que não disputou os Jogos Pan-Americanos, voltará à seleção brasileira
de judô para o Campeonato
Mundial, que acontece de 13 a
16 de setembro, no Rio.
A Folha apurou os nomes dos
15 integrantes da equipe para a
competição mais importante
do ano. O anúncio oficial deve
acontecer amanhã.
Além da inclusão do judoca
do Pinheiros, serão confirmados como titulares Carlos Honorato (no peso médio, até 90
kg) e Tiago Camilo (no meio-médio, até 81 kg). Para o Pan, o
primeiro foi cortado com promessa de lutar o Mundial e o último competiu -e foi campeão- entre os médios.
Flávio Canto, que faria a seletiva dos 81 kg com Camilo, não
terá condição de lutar porque
se recupera de luxação no braço, contusão sofrida no Pan.
Nas demais categorias, o judô
nacional irá ao Mundial com os
mesmos atletas que obtiveram
13 medalhas em 14 categorias
em disputa nos Jogos.
Hernandes não competirá na
categoria mais de 100 kg (pesado) -que continuará representada pelo carioca João Gabriel
Schlittler-, mas na absoluta,
classe sem limite de peso e cuja
disputa não integrava o programa do Pan carioca.
"João Gabriel lutou o Pan,
não foi muito bem na final. Eu
sabia que, de repente, poderia
aparecer uma vaga e que seria
minha, continuei treinando, na
esperança de sobrar um lugar
para mim no Mundial. Queria
lutar no pesado, mas, para a vaga que apareceu, tenho que
mostrar a mesma vontade",
contou Hernandes anteontem.
Ele narrou ter recebido um
telefonema com a convocação
na última quinta-feira e minimizou as diferenças entre a categoria acima de 100 kg e a sem
limite de peso.
"De atletas, quase não tem
diferença. Alguns países trazem dois judocas, mas, em geral, são os mesmos do categoria
pesado", explicou o veterano
dos Jogos Olímpicos de Sydney
(2000) e Atenas (2004) e titular da seleção permanente de
forma ininterrupta desde 1998
até a definição do time para a
disputa do Pan carioca.
Hernandes disse também
que a iniciativa brasileira de levar dois atletas acima de 100 kg
-um para a cateogria pesado e
outro para a absoluta- partiu
de sugestão dele, há dois anos.
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