São Paulo, terça-feira, 05 de agosto de 2008

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POLUIÇÃO

Nuzman diz rejeitar desculpa sobre clima

Para COB, atletas já tiveram êxito em Pequim

DO ENVIADO A PEQUIM

Pequim amanheceu do jeito que os dirigentes chineses menos desejavam na segunda-feira: envolvida por uma nuvem escura de poluição. E, da delegação do Brasil, logo pela manhã, a crise climática ganhou sua primeira defesa.
"Poluição é desculpa. Não trabalho com desculpa", declarou o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, ao responder a pergunta relacionando clima e rendimento atlético.
Virou bordão também a lembrança de que muitos atletas se prepararam em Pequim e ganharam medalhas no passado.
Nuzman fez a declaração logo após o primeiro evento oficial do Brasil nesta Olimpíada: o hasteamento da bandeira nacional na Vila Olímpica.
Pequim está entre as cidades mais poluídas do mundo, e a qualidade do ar é preocupante.
O COI (Comitê Olímpico Internacional) já tentou mostrar otimismo com a situação. Elogiou esforços dos chineses para plantar mais árvores e trocar o carvão por gás natural em usinas energéticas e pelo projeto, que ocorre no momento, de retirar carros das ruas de Pequim, além de paralisar temporariamente obras e indústrias.
O ex-presidente da Fifa e dirigente do COI João Havelange, 92, afirmou que acompanha Olimpíadas desde 1936 e que "os Jogos de Pequim serão indiscutivelmente os melhores".
A cerimônia serviu também para empurrar a candidatura do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. A cidade brasileira concorre com Madri, Tóquio e Chicago.
(EA)



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