São Paulo, terça-feira, 05 de agosto de 2008

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memória

Munique-72 foi alvo de 1º ato terrorista

DA REPORTAGEM LOCAL

Nunca uma Olimpíada esteve tão envolta por questões políticas como a que começará na China, nesta semana, mas atos terroristas não são novidades nos Jogos. Duas edições -Munique-1972 e Atlanta-1996- ficaram manchadas por mortes provocadas por atentados.
O mais grave deles foi o ocorrido em Munique, de autoria do grupo palestino Setembro Negro.
Na manhã de 5 de setembro, terroristas que queriam a libertação de árabes prisioneiros em Israel invadiram alojamentos da delegação israelense, na Vila Olímpica, matando dois atletas e tomando nove como reféns.
Após negociações, os reféns seguiram de helicóptero com os palestinos. No aeroporto militar, a polícia alemã tentou o resgate, mas desencadeou um tiroteio que resultou na morte de todos os reféns, de cinco terroristas e de um policial. Mesmo sob protestos, a Olimpíada prosseguiu.
Vinte e quatro anos depois, em Atlanta, o terror voltou a assombrar os Jogos. Na antevéspera da cerimônia de abertura, um avião que partiu de Nova York explodiu, matando 230 pessoas.
As suspeitas de atentado levaram as autoridades a reforçar a segurança no aeroporto. Longe dali, na madrugada de 27 de julho, oito dias após o início da Olimpíada, a explosão de uma bomba caseira no parque Centenário, no centro da cidade, resultou em duas mortes e 111 feridos. Os Jogos seguiram e nenhum grupo assumiu a autoria do atentado.


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