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Reedição da decisão da Libertadores-2006 vale uma vaga no Mundial de Clubes-2010 e confronta agonia do São Paulo e calmaria do Internacional
CAROLINA ARAÚJO
RODRIGO MATTOS
DE SÃO PAULO
Como há exatos 1.450 dias,
São Paulo e Internacional jogam hoje, no Morumbi, para
tentar conquistar o mundo.
Naquele 16 de agosto de
2006, os dois times disputaram a final da Libertadores. O
empate por 2 a 2 no Beira-Rio
levou os gaúchos ao título da
América, depois, ao do Mundial de Clubes daquele ano.
Desta vez, o caminho para
a glória é mais curto. Quem
se classificar hoje para a final
já terá vaga garantida no
Mundial, em dezembro, nos
Emirados Árabes Unidos.
Isso porque a vaga para o
interclubes em Abu Dhabi é
exclusiva para equipes sul-americanas, e o outro finalista da Libertadores deste
ano é o mexicano Chivas.
"Agora muda o significado
do jogo. A vaga no Mundial
nos motiva ainda mais", afirmou o colorado Sandro.
O São Paulo precisa de
uma vitória por dois gols de
diferença hoje para ir à final.
Se vencer por 1 a 0, a decisão será nos pênaltis. Para o Inter, um empate basta.
Aquela noite de quarta-feira, há quase quatro anos,
também determinou a trajetória dos dois clubes, rivais
hoje à noite, desde então.
Depois daquela derrota, o
São Paulo, então campeão da
Libertadores e do Mundial de
Clubes de 2005, entrou em
um longo período de agonia.
Nem mesmo os três títulos
brasileiros consecutivos, em
2006, 2007 e 2008, aplacaram o fracasso do clube nas
últimas três Libertadores,
torneio que é sempre a obsessão do clube do Morumbi.
"Não dá para ganhar todo
ano. Um ganha, mas outros
31 ficam de fora. É sempre
frustrante, mas é mais para
quem não se classifica, sai na
primeira fase ou nas quartas
de final", declarou Rogério.
Em 2008 e 2009, o São
Paulo foi eliminado da Libertadores por Fluminense e
Cruzeiro, respectivamente,
nas quartas de final. Em
2007, o algoz foi o Grêmio, já
no primeiro mata-mata.
Após os três fracassos, a
diretoria são-paulina teve de
lidar com focos de crise no
clube. No ano passado, a eliminação na Libertadores resultou na demissão do técnico Muricy Ramalho, o que
deve se repetir neste ano, caso Ricardo Gomes não leve o
time à final do campeonato.
O Internacional, por outro
lado, teve sua penúltima
grande glória naquela noite
de agosto de 2006 -a última
foi a vitória no Mundial de
Clubes, sobre o favorito Barcelona, no final daquele ano.
Tais conquistas, porém,
resultaram em um período
de calmaria no clube gaúcho
que dura até hoje, mesmo
após o time perder decisões
importantes, como a final da Copa do Brasil-2009.
Neste ano, o início na Libertadores não foi animador,
mas, após a classificação para a semifinal, o clube trocou
o técnico Jorge Fossati por
Celso Roth. Desde então, foram cinco vitórias e um empate nos últimos seis jogos.
NA TV
São Paulo x Internacional
21h50 Globo, Sportv e BandSports
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