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Rogério se assume como o dono do time
DE SÃO PAULO
Rogério conta sua história
na Libertadores, pede empenho ao time, dá preleção aos
companheiros e convoca torcedores para apoiar a equipe.
Às vésperas da semifinal
do torneio continental, ao
qual está acostumado como
ninguém, o capitão assume a
condição de porta-voz, farol
e dono do time são-paulino.
Foi ele quem deu entrevista no dia anterior ao jogo, reservado, normalmente, para
os técnicos -Ricardo Gomes
prefere falar na terça-feira.
A posição do goleiro se torna mais forte diante do enfraquecimento do treinador,
ameaçado de demissão.
"Sempre falo para eles [colegas] que a coisa mais significativa que levarei da minha
carreira será a subida do túnel em um jogo decisivo de
Libertadores. É a maior emoção", contou Rogério, sobre
suas conversas com atletas.
Ele também tem falado sobre erros que enxerga no time. Ficou bastante nervoso
após a primeira semifinal, no
Beira-Rio. Na ocasião, disse
que era "problema interno".
"Fico irritado porque tenho uma posição privilegiada para assistir ao jogo. Vejo
o lance lá de trás melhor do
que os outros", explicou.
Ontem, disse diversas vezes que "espera" que todos
os atletas corram o máximo
nesta partida. "No futebol
atual, um jogador que não
acompanha seu marcador
desequilibra o time", falou.
Rogério afirmou ter dormido cinco ou seis horas nas últimas noites. Disse querer ficar ligado para o jogo .
Ontem, o goleiro conversou com Fernandão e com
outros atletas durante meia
hora após o treino. Ricardo
Gomes já tinha se retirado.
Apareceu com um moletom cinza para falar aos jornalistas e deixar claro que esquece sua história em partidas decisivas. "O que eu perdi, perdi. O que ganhei, ganhei. Não vivo de crédito.
Quero ganhar esse título",
afirmou.
(CA E RM)
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