São Paulo, domingo, 05 de setembro de 2004

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PAINEL FC

Racha em campo
O trio Kaká, Dida e Cafu não gostou do manifesto de apoio de Ronaldo à decisão da CBF de não convocá-los para o jogo de hoje por supostamente não terem feito força para estar no Haiti. Não vão atirar publicamente, mas acharam que o atacante do Real Madrid perdeu ótima chance de ficar calado.

Racha na tribuna
O tucanato armou contra-ataque para evitar que a partida de hoje no Morumbi vire uma festa da petista Marta Suplicy. O governador Geraldo Alckmin já confirmou presença. E o candidato José Serra também está na lista de convidados VIPs.

Mundo que dá voltas
Quando anunciou, em fevereiro, que Brasil x Bolívia seria no Morumbi, Ricardo Teixeira deu crédito a Alckmin. Disse que atendia a um pedido do governador. À época, estava distante do presidente Lula e do ministro Agnelo Queiroz. Resta saber se hoje, "colado" ao petismo, vai fazer questão de ser fotografados ao lado dos tucanos.

Preço da medalha
A viagem-relâmpago do ministro do Esporte à final da Copa América do Peru, que lhe rendeu uma medalha sem que ele estivesse em campo, custou R$ 1.842,00 à União. O dado consta do Siafi, o sistema de acompanhamento dos gastos públicos.

A maior aposta
Quem esteve com Marco Polo Del Nero diz que essa semana foi a mais nervosa do dirigente desde que ele assumiu a FPF, há um ano. O cartola avalia que qualquer deslize no Morumbi possa deixar São Paulo fora do circuito da seleção até a Copa-2006.

Namorada de papel
Enquanto Ronaldo e Adriano se divertiram na Granja Comary levando suas namoradas, o pacato Roque Júnior preferiu algo mais tranqüilo: carregou em sua mala o livro "Abusado", biografia do traficante Marcinho VP.

Discurso e prática
O São Paulo que reclamou da ajuda financeira da Federação Paulista ao Guarani (R$ 750 mil) é o mesmo que recebeu cheque de R$ 1 milhão da entidade para quitar direitos de imagem atrasados. No exato dia do empréstimo ao time campineiro.

Curto-circuito
Logo após o jogo contra o Guarani, Marco Aurélio Cunha e Cuca fizeram ilações entre os supostos erros do juiz Paulo César de Oliveira e o auxílio da FPF. Os dois foram desautorizados, no dia seguinte, pelo presidente Marcelo Portugal Gouvêa, que soube do descontentamento de Marco Polo Del Nero com as declarações.

Doce vingança
O São Paulo não pode comemorar por enquanto a vitória sobre Ricardinho na Justiça -ainda cabe recurso à decisão que obriga o meia a pagar R$ 2 milhões de indenização ao clube. Mas a derrota deixou seqüelas na carteira do santista, que terá que desembolsar R$ 40 mil de custas processuais para levar a ação para a segunda instância.

O dono da bola
Observado com desconfiança pelo investidor Kia Joorabchian no início da negociação da MSI com o Corinthians, o técnico Tite caiu no gosto do iraniano. Antes inclinado a sondar Vanderlei Luxemburgo, o executivo se disse impressionado com o trabalho do gaúcho e pediu a Alberto Dualib para mantê-lo no time até o fim de 2005.

Sai ou fica?
Conselheiros influentes no Corinthians dão como certo o distanciamento de Roque Citadini do futebol do clube se a parceria com a MSI realmente sair do papel. Mas Dualib diz para quem quiser ouvir que seu vice só perde espaço se quiser. "Já lutei muito pelo Roque. Não vai ser agora que vou ceder às pressões. Não ajo sob pressão."

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do volante são-paulino César Sampaio, sobre a performance do clube no Brasileiro e a substituição de Cuca por Leão:
- Só trocar de técnico não adianta. Falta competência aos atletas para colocar em prática o que sabemos jogar.

CONTRA-ATAQUE

Vale quanto pesa

Nos preparativos da seleção para a Copa de 66, foram convocados 44 atletas para os treinos.
Nesse período, Tostão, em meio a atletas experientes como Djalma Santos, Garrincha e Bellini, teve que lidar com um certo preconceito da imprensa, que o considerava baixo para jogar no ataque da seleção.
Nos exames médicos, o atleta do Cruzeiro aproveitou a deixa e se colocou ao lado de Pelé. Na medição, Tostão registrou 1,71 m, e Pelé, 1,72 m.
O espanto foi suficiente para que ninguém questionasse mais a altura do jogador. Contudo, depois passaram a questionar o craque sobre o "peso" que a camisa da seleção tinha para um jogador mineiro.
Tostão, então, pesou na balança a camisa e afirmou que ela tinha o mesmo peso daquela que ele usava no Cruzeiro.

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