Diretor de futebol pede paciência e fala em reforçar a equipe em janeiro, com pacote que terá lateral

DA REPORTAGEM LOCAL

Quatro jogos sem vencer bastaram para transformar o que era esperança do Corinthians em ainda lutar pelo título do Brasileiro em preocupação. Não com resultados, mas com as cobranças da torcida.
Comissão técnica e diretoria tentam contornar a insatisfação já demonstrada nas últimas duas partidas do time no Pacaembu, quando foi derrotado pelo Goiás e pelo Atlético-PR.
O diretor de futebol do clube, Mario Gobbi, tentou relativizar o mau momento da equipe, que no primeiro semestre conquistou tudo o que disputou, depois surgiu como uma das mais fortes concorrentes ao Nacional, mas que agora já está praticamente fora da disputa.
"O torcedor precisa ter um pouco de paciência neste momento. Estamos no início de um novo ciclo que tem como objetivo a Libertadores", falou o dirigente, que promete reforçar ainda mais o elenco para a competição continental.
"O que não contratamos agora vamos contratar em janeiro. E neste pacote estará um novo lateral-esquerdo", completou Gobbi, que tem negociação em curso com Júlio César, atualmente no Goiás.
Já o técnico Mano Menezes disse não se sentir capaz de, apenas com palavras, amenizar as manifestações vindas das arquibancadas. "Não adianta pedir para parar porque não vai adiantar. Temos é que saber conviver com isso", disse.
Tanto contra o Goiás como diante do Atlético-PR a equipe chegou a ser vaiada, além de ter havido manifestações contra algumas atuações individuais.
Na goleada de 4 a 1, aplicada pelos goianos, o zagueiro Diego recebia vaias da torcida cada vez que tocava na bola.
Já anteontem, o eleito como maior culpado pelos 3 a 1 foi Marcinho. O meia, que tem atuado de forma improvisada na lateral esquerda, foi bastante vaiado ao ser substituído.


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