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TÊNIS
Façam suas apostas no Masters
RÉGIS ANDAKU
COLUNISTA DA FOLHA
1) Andy Roddick, o estouro
definitivo - No início, era "a
promessa norte-americana". Visto com ressalvas, já que não é raro
a mídia americana inflar um ídolo para consumo interno. A semifinal no primeiro Grand Slam do
ano, em Melbourne, porém, indicou que não era simplesmente um
garotinho bonitinho. A final em
Memphis e os títulos em Houston
e St. Poelten não convenceram.
Faltava algo. Então chegou Brad
Gilbert. E, com ele, a maturidade
definitiva e os títulos em Queen's,
Indianápolis, Montréal, Cincinnati, as semifinais em Wimbledon e em Washington e a consagração, no Aberto dos EUA.
2) Juan Carlos Ferrero, a regularidade vitoriosa - No início, a
boa regularidade, com uma final
na primeira semana do ano, em
Sydney, e uma campanha respeitosa, com as quartas-de-final no
Aberto da Austrália. No saibro, a
regularidade vitoriosa, com títulos em Montecarlo e Valência, as
semifinais em Roma e Barcelona,
o triunfo consagrador em Roland
Garros. Quando muitos pensavam que era "só isso", a surpreendente final do Aberto dos EUA e o
título do Masters Series de Madri.
3) Roger Federer, a consagração
esperada - No início, uma campanha já vista: títulos no começo da
temporada, só que com mais regularidade. Em vez de só Sydney
ou só Milão, como em anos anteriores, títulos em Marselha e Dubai. No saibro, surpreendente troféu em Munique, as finais em Roma e Gstaad. A consagração veio
onde ela era mais esperada. Como aperitivo, o título em Halle;
no prato principal, o troféu na
grama de Wimbledon. Depois,
em Masters Series, respeitáveis semifinais em Montréal e Madri.
4) Guillermo Coria, o moleque
adulto - Perder para Gustavo
Kuerten, Andre Agassi e Carlos
Moyá não é sinal de fraqueza. Assim, Coria caiu nos três primeiros
torneios do ano. No tão esperado
saibro, a semifinal em Roland
Garros, a final em Montecarlo, os
títulos em Hamburgo, em Stuttgart, em Kitzbuehel, em Sopot.
Chegando em todas as bolas, foi
às quartas-de-final em Cincinnati e no Aberto dos EUA e triunfou
na Basiléia. Não cansa nunca.
5) Andre Agassi, o operário-padrão - No primeiro semestre,
campeão do Aberto da Austrália,
do Torneio de San José, do Masters Series de Miami, do Torneio
de Houston, quartas-de-final em
Roland Garros. Poderia ter ido
para casa e voltar agora, no Masters. Mas tinha o segundo semestre: oitavas em Wimbledon, quartas em Montréal, semi em Washington e no Aberto dos EUA.
6) Rainer Schuettler, o chato
surpreendente - De cara, foi vice
no Aberto da Austrália. Quando
todos pensavam que era só isso,
veio então uma marca respeitável: eliminação na primeira rodada, só uma vez. Em Masters Series, três semifinais, além de dois
títulos. Sem sal, sem carisma, sem
graça, com vitórias e resultados.
7) Carlos Moyá, a presença
constante - Aquele começo meia-boca, aquele estouro no saibro,
aquela regularidade no resto do
ano. E, pela quarta vez, lá está o
espanhol, desafiando os outros.
8) David Nalbandian, o argentino debutante - O ex-surpresa-finalista-de-Wimbledon chegou lá.
Para ver
Fernando Meligeni faz jogo-exibição na Unisys Arena, em São Paulo,
hoje, a partir das 15h, com entrada franca. Mais tarde, a partir das
20h, Flávio Saretta e Gastón Gaudio abrem o torneio-exibição no ginásio do Ibirapuera. O evento vai até sábado.
Para acompanhar
Vai até domingo a 4ª edição da Copa Belo Horizonte, no Dynamis
Tennis Center, na capital mineira. Reúne as melhores tenistas do
país. Distribui US$ 10 mil e é disputado em quadras rápidas.
Para prestigiar
Começa na segunda-feira, em Manaus, a oitava etapa do Grand Slam
Infanto-Juvenil Nacional, promovido pela CBT.
E-mail reandaku@uol.com.br
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