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São Paulo, quarta-feira, 05 de novembro de 2003

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TÊNIS

Façam suas apostas no Masters

RÉGIS ANDAKU
COLUNISTA DA FOLHA

1) Andy Roddick, o estouro definitivo - No início, era "a promessa norte-americana". Visto com ressalvas, já que não é raro a mídia americana inflar um ídolo para consumo interno. A semifinal no primeiro Grand Slam do ano, em Melbourne, porém, indicou que não era simplesmente um garotinho bonitinho. A final em Memphis e os títulos em Houston e St. Poelten não convenceram. Faltava algo. Então chegou Brad Gilbert. E, com ele, a maturidade definitiva e os títulos em Queen's, Indianápolis, Montréal, Cincinnati, as semifinais em Wimbledon e em Washington e a consagração, no Aberto dos EUA.
2) Juan Carlos Ferrero, a regularidade vitoriosa - No início, a boa regularidade, com uma final na primeira semana do ano, em Sydney, e uma campanha respeitosa, com as quartas-de-final no Aberto da Austrália. No saibro, a regularidade vitoriosa, com títulos em Montecarlo e Valência, as semifinais em Roma e Barcelona, o triunfo consagrador em Roland Garros. Quando muitos pensavam que era "só isso", a surpreendente final do Aberto dos EUA e o título do Masters Series de Madri.
3) Roger Federer, a consagração esperada - No início, uma campanha já vista: títulos no começo da temporada, só que com mais regularidade. Em vez de só Sydney ou só Milão, como em anos anteriores, títulos em Marselha e Dubai. No saibro, surpreendente troféu em Munique, as finais em Roma e Gstaad. A consagração veio onde ela era mais esperada. Como aperitivo, o título em Halle; no prato principal, o troféu na grama de Wimbledon. Depois, em Masters Series, respeitáveis semifinais em Montréal e Madri.
4) Guillermo Coria, o moleque adulto - Perder para Gustavo Kuerten, Andre Agassi e Carlos Moyá não é sinal de fraqueza. Assim, Coria caiu nos três primeiros torneios do ano. No tão esperado saibro, a semifinal em Roland Garros, a final em Montecarlo, os títulos em Hamburgo, em Stuttgart, em Kitzbuehel, em Sopot. Chegando em todas as bolas, foi às quartas-de-final em Cincinnati e no Aberto dos EUA e triunfou na Basiléia. Não cansa nunca.
5) Andre Agassi, o operário-padrão - No primeiro semestre, campeão do Aberto da Austrália, do Torneio de San José, do Masters Series de Miami, do Torneio de Houston, quartas-de-final em Roland Garros. Poderia ter ido para casa e voltar agora, no Masters. Mas tinha o segundo semestre: oitavas em Wimbledon, quartas em Montréal, semi em Washington e no Aberto dos EUA.
6) Rainer Schuettler, o chato surpreendente - De cara, foi vice no Aberto da Austrália. Quando todos pensavam que era só isso, veio então uma marca respeitável: eliminação na primeira rodada, só uma vez. Em Masters Series, três semifinais, além de dois títulos. Sem sal, sem carisma, sem graça, com vitórias e resultados.
7) Carlos Moyá, a presença constante - Aquele começo meia-boca, aquele estouro no saibro, aquela regularidade no resto do ano. E, pela quarta vez, lá está o espanhol, desafiando os outros.
8) David Nalbandian, o argentino debutante - O ex-surpresa-finalista-de-Wimbledon chegou lá.

Para ver
Fernando Meligeni faz jogo-exibição na Unisys Arena, em São Paulo, hoje, a partir das 15h, com entrada franca. Mais tarde, a partir das 20h, Flávio Saretta e Gastón Gaudio abrem o torneio-exibição no ginásio do Ibirapuera. O evento vai até sábado.

Para acompanhar
Vai até domingo a 4ª edição da Copa Belo Horizonte, no Dynamis Tennis Center, na capital mineira. Reúne as melhores tenistas do país. Distribui US$ 10 mil e é disputado em quadras rápidas.

Para prestigiar
Começa na segunda-feira, em Manaus, a oitava etapa do Grand Slam Infanto-Juvenil Nacional, promovido pela CBT.

E-mail reandaku@uol.com.br


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