DA REPORTAGEM LOCAL

Um estádio novo ou reformado ganhar um nome, de fundo comercial, em troca de verbas não é prática nova.
Na Copa da Alemanha, o Bayern de Munique ergueu um novo estádio, batizado Allianz Arena devido ao principal patrocinador, a maior seguradora do mundo.
Para suavizar o aspecto comercial, o nome ("estádio da aliança") foi explicado como metáfora da união entre o gigante alemão e seu rival local, o Munique 1860.
O Arsenal, da Inglaterra, entregou seu novo anfiteatro em Londres à empresa aérea dos Emirados Árabes, que jorrou petrodólares para "aposentar" o velho Highbury com o Emirates Stadium. Não há metáfora aqui.
No Brasil, o único caso na Série A é do Atlético-PR, que transformou o Joaquim Américo na Kyocera Arena, por acordo com empresa de celulares. Enquanto o Maracanã era reformado para o Pan, o Luso-Brasileiro, da Ilha do Governador, zona norte do Rio, ganhou fama como Arena Petrobras no Brasileiro de 2006. (MDA)


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