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[+]juca kfouri
Grupo G não é quente nem frio, é morno
A VANTAGEM de cair num grupo fraco estaria na possibilidade de poder treinar a seleção, coisa que
foi fartamente demonstrada na Copa de 2002.
E todas as vezes que
Dunga teve tempo, a seleção melhorou gradativamente a cada jogo, como
foi na Copa América e na
das Confederações, como
acontecera com a seleção
comandada por Felipão.
Já um grupo forte, seja
ou não de morte, impõe dificuldades que têm sido
bem dribladas pelo Brasil.
Kaká e cia. se dão melhor
contra gente de seu tamanho e foram mal só contra
times menores e retrancados e contra os quais as vitórias não significam nada
no currículo, a não ser por
evitar eventuais manchas
venezuelanas, equatorianas ou bolivianas.
O Grupo G, do Brasil,
não é nem uma coisa nem
outra. A estreia contra os
asiáticos da Coreia do Norte parece ter sido escolhida
a dedo, tal a fragilidade do
futebol coreano.
Já o segundo jogo é de
respeito, contra os africanos da Costa do Marfim, time de Drogba, o eficaz atacante do Chelsea.
Jamais será fácil um grupo que tenha a atrevida
Costa do Marfim, embora
o Felipão adorasse a ideia
de se encontrar de novo
com Drogba, que o sabotou
no time londrino.
O equilíbrio veio com o
adversário europeu, o do
terceiro jogo, quando se espera que a seleção canarinho já esteja classificada:
em vez da temida e algoz
França, Portugal, que também já eliminou o Brasil de
Copa, em 1966, mas que só
garantiu sua ida à África do
Sul na repescagem.
O Grupo G, enfim, não é
quente nem frio, é morno.
E não é nem para tirar o
sono de nenhum brasileiro
nem para permitir que o
gigante pentacampeão
adormeça. A Copa de 2010
começou. Dados lançados,
façam suas apostas.
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