São Paulo, sábado, 05 de dezembro de 2009

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[+]juca kfouri

Grupo G não é quente nem frio, é morno

A VANTAGEM de cair num grupo fraco estaria na possibilidade de poder treinar a seleção, coisa que foi fartamente demonstrada na Copa de 2002.
E todas as vezes que Dunga teve tempo, a seleção melhorou gradativamente a cada jogo, como foi na Copa América e na das Confederações, como acontecera com a seleção comandada por Felipão.
Já um grupo forte, seja ou não de morte, impõe dificuldades que têm sido bem dribladas pelo Brasil.
Kaká e cia. se dão melhor contra gente de seu tamanho e foram mal só contra times menores e retrancados e contra os quais as vitórias não significam nada no currículo, a não ser por evitar eventuais manchas venezuelanas, equatorianas ou bolivianas.
O Grupo G, do Brasil, não é nem uma coisa nem outra. A estreia contra os asiáticos da Coreia do Norte parece ter sido escolhida a dedo, tal a fragilidade do futebol coreano.
Já o segundo jogo é de respeito, contra os africanos da Costa do Marfim, time de Drogba, o eficaz atacante do Chelsea.
Jamais será fácil um grupo que tenha a atrevida Costa do Marfim, embora o Felipão adorasse a ideia de se encontrar de novo com Drogba, que o sabotou no time londrino.
O equilíbrio veio com o adversário europeu, o do terceiro jogo, quando se espera que a seleção canarinho já esteja classificada: em vez da temida e algoz França, Portugal, que também já eliminou o Brasil de Copa, em 1966, mas que só garantiu sua ida à África do Sul na repescagem.
O Grupo G, enfim, não é quente nem frio, é morno.
E não é nem para tirar o sono de nenhum brasileiro nem para permitir que o gigante pentacampeão adormeça. A Copa de 2010 começou. Dados lançados, façam suas apostas.


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