da Reportagem Local

Com passe avaliado em US$ 20 milhões, o atacante Fábio Júnior, do Cruzeiro, começou o Brasileiro-98 na reserva de seu time.
Foi entrando aos poucos na equipe, e hoje já é o maior artilheiro da história em um só Nacional de um clube que já teve Ronaldinho, que marcou 12 vezes no único Brasileiro que disputou, em 93.
De Buenos Aires, onde jogou contra o São Lorenzo, pela Copa Mercosul, o atacante falou à Folha, por telefone. (PC)


Folha - Todos comparam você com Ronaldinho. Dá um gosto especial marcar mais gols do que ele no Brasileiro?
Fábio Júnior - Fico feliz. Mas eu quero ficar longe dessas comparações. Isso não vai adiantar nada se eu não continuar a marcar gols.
Folha - A média de gols do Brasileiro-98 é a mais alta da história. Está mais fácil marcar?
Fábio Júnior - Pelo contrário. A marcação está cada vez mais forte. O que melhorou foi a qualidade das assistências. Veja o caso do Cruzeiro. Muller, Valdo e Djair sempre deixam os atacantes em ótimas condições para marcar.
Folha - Você bateu o recorde do Marcelo Ramos, seu atual companheiro. Qual foi a reação dele?
Fábio Júnior - Ele não comentou nada, mas tenho certeza que ficou contente. Desde que cheguei ao Cruzeiro, ele foi a pessoa que mais me ajudou.
Folha - Você marcou 10 de seus 18 gols contra times paulistas. Isso ajuda na sua valorização?
Fábio Júnior - Para mim não faz diferença. Mas claro que a repercussão é maior. Boa parte da imprensa está em São Paulo, que tem o campeonato mais forte do Brasil.



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