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CONTRA-ATAQUE
Improviso
Entre meados de julho e início
de setembro do ano passado, as
jogadoras da seleção brasileira
de vôlei ficaram 45 dias seguidos
fora do Brasil, primeiro no Pan-Americano de Winnipeg, onde
conquistaram o ouro, e depois
no Grand Prix, em que alcançaram a segunda colocação.
De um esporte com menos recursos do que o futebol, os atletas do vôlei vivem sob restrições.
Uma delas é a limitação no envio de roupa para lavanderia.
A cada dia podem ser enviados um par de meia, uma ou
duas roupas de baixo, um uniforme de treino e um de jogo,
quando necessário. Fora disso,
só excepcionalmente.
Por esse motivo, já nos últimos dias da etapa final do
Grand Prix, em Yu Xi, na China,
a brasileira Walewska, atacante
de meio do Rexona, enfrentou
um problema complicado: ficou
sem roupa de baixo, mais precisamente sem calcinhas.
Para resolver o problema, ela e
algumas companheiras saíram
para a rua atrás do produto.
Mas, sem intérprete, Walewska,
19, não conseguiu descobrir onde comprar o que queria.
Acabou resolvendo o problema meio a contragosto: comprou cuecas, que usou até o final
do torneio.
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