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FUTEBOL
Equipe de Leão dá adeus a aproveitamento de 100% e não se livra de tabu contra rival em partidas pelo Estadual
São Paulo faz 4 e tira pose do Palmeiras
Caio Guatelli/Folha Imagem
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Thiago, que saiu do banco de reservas, festeja um de seus dois gols na vitória do São Paulo sobre o Palmeiras por 4 a 2 |
PAULO GALDIERI
TONI ASSIS
DA REPORTAGEM LOCAL
No primeiro clássico do Paulista, o Palmeiras de Emerson Leão
perdeu a pose. Em meio a dribles
decisivos e uma trapalhada entre
Alceu e Edmundo no final, o time
do Parque Antarctica foi batido
pelo São Paulo por 4 a 2. Deu
adeus à sua invencibilidade e ao
aproveitamento de 100%.
De quebra, perdeu a chance de
voltar à liderança. Ocupa agora a
terceira posição, porém com um
jogo a menos que os rivais.
Além disso, os palmeirenses
amargaram o fato de seguir sem
vencer o adversário pelo Estadual.
O último triunfo no clássico pela
competição aconteceu em 1997.
Num só jogo, o time do Parque
Antarctica sofreu um gol a mais
do que havia levado em cinco
apresentações no torneio.
Para o São Paulo, o resultado
valeu tranqüilidade ao técnico
Muricy Ramalho, que seria pressionado em caso de nova derrota.
Até então, a equipe perdera dois
jogos, mesma quantidade que tinha de vitórias e de empates.
Os são-paulinos ganharam apenas uma posição na tabela. Ocupam a oitava colocação. Em sua
estréia, o atacante Alex Dias construiu a jogada do gol de Danilo.
Marcado por três palmeirenses,
driblou zagueiro Daniel e serviu o
meia Danilo, que chutou na saída
do goleiro Marcos e abriu o placar, aos 45min de jogo.
Apesar da falta de entrosamento com os colegas, Alex Dias foi o
mais acionado do São Paulo na
etapa inicial, recebeu a bola 18 vezes, de acordo com o Datafolha.
Danilo, antes de balançar a rede,
tinha feito apenas uma finalização. Rendimento melhor do que o
apresentado na primeira etapa
por Edmundo, a principal esperança de gols dos palmeirenses.
O atacante passou o primeiro
tempo sem chutar nenhuma vez
no gol de Bosco. Além disso, perdeu três bolas para os rivais.
Nervoso, ele xingou Washington, após o colega obrigar o goleiro são-paulino a fazer difícil defesa. Edmundo estava livre e reclamou por não ter recebido a bola.
A primeira etapa teve os dois times se revezando nos contragolpes. Cada um fez oito finalizações.
O São Paulo acertou cinco, uma a
mais que o rival. Antes de ir para o
vestiário, Muricy perdeu o atacante Aloísio, machucado no ombro. Em seu lugar entrou Thiago,
que ampliou a vantagem do time
do Morumbi, aos 24min. Marcos
afastou a bola, após cobrança de
escanteio, e Lúcio não conseguiu
dominá-la. Thiago chutou da entrada da área e balançou a rede.
Até então, o Palmeiras massacrava e tinha acertado duas bolas
na trave. Antes de sofrer o segundo gol, o time de Leão havia feito
oito conclusões na etapa final, o
dobro do adversário.
Aos 32min, o Palmeiras descontou com um gol chorado. Após
um bate-rebate na área, Daniel
chutou forte para marcar.
Mal os palmeirenses se animaram e sofreram outro baque. Júnior avançou pela esquerda, driblou seu marcador e encontrou
Thiago livre, na área. Ele chutou
cruzado e fez 3 a 1, aos 34min.
Aos 44min, Edmundo diminuiu
cobrando pênalti, mas, de novo,
não deu tempo para o Palmeiras
reagir. Em seguida, Alceu e Edmundo ficaram olhando a bola,
que sobrou para Mineiro, que driblou Marcos e fechou o placar.
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