São Paulo, domingo, 06 de fevereiro de 2011

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Painel FC

EDUARDO OHATA e BERNARDO ITRI painelfc.folha@uol.com.br

Reação

A liberação de cerca de 12 mil ingressos para os corintianos no clássico com o Palmeiras desagradou ao Ministério Público, que, por meio do Programa de Atuação Integrada, estudará meios para impedir que isso se repita. Para os promotores, a carga de ingressos deve se limitar a 5%, cerca de 2.000, especialmente em um jogo de risco, em que os ânimos estão exaltados pela queda do Corinthians na Libertadores.



Gerenciável. O argumento do promotor Paulo Castilho é que facilita a tarefa da polícia o fato de haver menos torcedores visitantes, pois a chance de torcidas adversárias se cruzarem dentro e fora da arena diminui.

Histórico. O promotor lembra que da última vez em que foi aberta exceção, no Brasileiro passado, para outro Corinthians x Palmeiras, torcedores se enfrentaram.

Divisor de águas. No Parque Antarctica, conselheiros comentam que o clássico é um marco histórico. Acreditam que a vitória inicia uma sequência de otimismo, mas acham que a derrota consolida a mesmice.

Quase 0 a 0. O grupo Eternos Palestrinos disse que o investimento anual de R$ 2,5 milhões no Palmeiras rendeu, ao cabo de um ano, R$ 150 mil. E compara a rentabilidade com a da poupança, que foi em 2010 de 7%.

Vai-não-vai. Oficiais da Fifa foram inquiridos nos últimos dias pela mídia suíça sobre a indefinição da abertura da Copa de 2014. A entidade agiu de forma evasiva.

Aviso. A presidente Dilma Rousseff disse ao ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., que a coordenação da Copa-2014, hoje em suas mãos, será responsável pelo sucesso do Mundial. Por outro lado, será responsabilizada por qualquer problema.

Sequência. Já começaram as reuniões de Silva Jr. com Dilma sobre a Copa. As apresentações são várias vezes interrompidas por Dilma, que pede detalhes técnicos.

Mantra. O governador de SP, Geraldo Alckmin, em encontro com o corintiano Andres Sanchez, prometeu todo o apoio necessário à obra do estádio de Itaquera para a Copa. Só excluiu o uso de verba pública na arena.

Ingrato. O lutador de taekwondo Diogo Silva, primeiro ouro brasileiro no Pan-Americano de 2007, no Rio, que chegou a interceder em favor de mestre Kim, ex-presidente da confederação, surpreendeu-se ao ver arquivos da entidade após deposição do cartola. Constatou que planejavam ação administrativa que o suspendia.

Colaborou RODRIGO MATTOS, de São Paulo

DIVIDIDA
"Vendeu atletas para diretores, antecipou cotas de TV e não quer mais voltar para casa"

MARCELO TEIXEIRA
ex-presidente do Santos, sobre promessas não cumpridas por Luis Alvaro Ribeiro




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