|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
O PERSONAGEM
De herói, Geílson fica sem pênalti e apoio da torcida
DO ENVIADO A SANTOS
O volante Maldonado foi o
melhor em campo, mas a camisa 7 do Santos, mesmo depois
de abandonada pelo atacante
Robinho, ainda chama a atenção com Geílson.
Ao entrar em campo, o jovem
atacante ouviu um (irônico?)
grito de "Ê ô, ê ô, o Geílson é o
terror", viu faixas de apoio e,
mesmo assim, passou em
branco no clássico. Continua
com dois gols em 13 rodadas.
Único titular confirmado
desde o início no ataque do
Santos, atuou os 90 minutos,
mas não fez gol nem em impedimento -e foi o que mais ficou em posição irregular, com
quatro bandeiradas.
O jogo passava mesmo por
Geílson. Foi no pênalti claro
em cima dele, que acabou não
sendo marcado pelo árbitro
Luís Marcelo Cansian, que a
torcida santista soltou o já obrigatório grito de "Edilson".
Curiosamente, a equipe do
Santos deixou de acreditar no
jogador, depois que suas cinco
finalizações passaram longe do
gol. Duas oportunidades claras
no início do jogo poderiam ter
resolvido a partida para sua
equipe com mais facilidade.
O sintoma disso foi a queda
do número de bolas recebidas.
Geílson recebeu 23 bolas durante o jogo, enquanto Léo Lima, atacante que entrou após o
intervalo, foi acionado 28 vezes. O autor do gol defendeu tacitamente o menino, que fora o
herói da vitória por 1 a 0 sobre o
Corinthians.
"Não fizemos os gols nas
chances que criamos, mas conseguimos sair com a vitória",
disse Léo Lima.
(MDA)
Texto Anterior: Futebol: Luxemburgo ganha "guerra fria" depois de tiros errados Próximo Texto: Santista aguarda julgamento Índice
|