São Paulo, segunda-feira, 06 de março de 2006

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O PERSONAGEM

De herói, Geílson fica sem pênalti e apoio da torcida

DO ENVIADO A SANTOS

O volante Maldonado foi o melhor em campo, mas a camisa 7 do Santos, mesmo depois de abandonada pelo atacante Robinho, ainda chama a atenção com Geílson.
Ao entrar em campo, o jovem atacante ouviu um (irônico?) grito de "Ê ô, ê ô, o Geílson é o terror", viu faixas de apoio e, mesmo assim, passou em branco no clássico. Continua com dois gols em 13 rodadas.
Único titular confirmado desde o início no ataque do Santos, atuou os 90 minutos, mas não fez gol nem em impedimento -e foi o que mais ficou em posição irregular, com quatro bandeiradas.
O jogo passava mesmo por Geílson. Foi no pênalti claro em cima dele, que acabou não sendo marcado pelo árbitro Luís Marcelo Cansian, que a torcida santista soltou o já obrigatório grito de "Edilson".
Curiosamente, a equipe do Santos deixou de acreditar no jogador, depois que suas cinco finalizações passaram longe do gol. Duas oportunidades claras no início do jogo poderiam ter resolvido a partida para sua equipe com mais facilidade.
O sintoma disso foi a queda do número de bolas recebidas. Geílson recebeu 23 bolas durante o jogo, enquanto Léo Lima, atacante que entrou após o intervalo, foi acionado 28 vezes. O autor do gol defendeu tacitamente o menino, que fora o herói da vitória por 1 a 0 sobre o Corinthians.
"Não fizemos os gols nas chances que criamos, mas conseguimos sair com a vitória", disse Léo Lima. (MDA)


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