São Paulo, segunda-feira, 06 de março de 2006

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Naturalizado, atleta é proibido de ir a Mundial

DA REPORTAGEM LOCAL

Bernard Lagat sofreu retaliação indireta pouco após processar a Iaaf. Ele foi impedido disputar o Mundial indoor de Moscou, que começa na sexta.
Como se naturalizou norte-americano em março de 2005, o atleta dependia de aval da federação queniana para competir. A autorização foi negada.
"Recebemos o pedido, mas não é possível permitir que ele corra por sua nova nação. Bernard Lagat precisa cumprir os anos de elegibilidade", justifica Isiah Kiplagat, presidente da federação queniana, cuja decisão recebeu a chancela da Iaaf.
A entidade foi menos rigorosa com Sonia O'Sullivan, 36, prata nos 5.000 m em Sydney-00. Uma semana após obter passaporte australiano, a atleta foi autorizada a defender o novo país nos Jogos da Comunidade Britânica, em Melbourne. Ela voltará a competir pela Irlanda em agosto, no Europeu.
Na Rússia, Lagat buscaria o bi mundial nos 3.000 m. Em boa forma, ele provou estar. Em fevereiro, venceu a milha nos Jogos Millrose, prova indoor de Nova York. Atrás dele chegou Kenenisa Bekele, eleito pela Iaaf o melhor atleta de 2005.
Questionado se via a proibição de competir como retaliação, Lagat se esquivou. "Peço perdão, mas, por causa da ação legal, não é apropriado responder a essa pergunta." (ALF)


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