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Naturalizado, atleta é proibido de ir a Mundial
DA REPORTAGEM LOCAL
Bernard Lagat sofreu retaliação indireta pouco após processar a Iaaf. Ele foi impedido
disputar o Mundial indoor de
Moscou, que começa na sexta.
Como se naturalizou norte-americano em março de 2005,
o atleta dependia de aval da federação queniana para competir. A autorização foi negada.
"Recebemos o pedido, mas
não é possível permitir que ele
corra por sua nova nação. Bernard Lagat precisa cumprir os
anos de elegibilidade", justifica
Isiah Kiplagat, presidente da federação queniana, cuja decisão
recebeu a chancela da Iaaf.
A entidade foi menos rigorosa com Sonia O'Sullivan, 36,
prata nos 5.000 m em Sydney-00. Uma semana após obter
passaporte australiano, a atleta
foi autorizada a defender o novo país nos Jogos da Comunidade Britânica, em Melbourne.
Ela voltará a competir pela Irlanda em agosto, no Europeu.
Na Rússia, Lagat buscaria o bi
mundial nos 3.000 m. Em boa
forma, ele provou estar. Em fevereiro, venceu a milha nos Jogos Millrose, prova indoor de
Nova York. Atrás dele chegou
Kenenisa Bekele, eleito pela
Iaaf o melhor atleta de 2005.
Questionado se via a proibição de competir como retaliação, Lagat se esquivou. "Peço
perdão, mas, por causa da ação
legal, não é apropriado responder a essa pergunta."
(ALF)
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