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Recordista pede posição política ao COI
DA REPORTAGEM LOCAL
O holandês Pieter van den
Hoogenband fez apelo para
que o Comitê Olímpico Internacional se manifeste sobre o desrespeito aos direitos
humanos na China.
Em uma coluna no jornal
"De Telegraaf", o tricampeão
olímpico de natação escreveu que o presidente do COI,
Jacques Rogge, "deveria, em
nome de todos os atletas, pedir publicamente a melhora
das condições de direitos humanos na China".
Segundo o recordista dos
100 m livre, um pronunciamento oficial daria tranqüilidade aos atletas para se concentrarem apenas em suas
competições.
A Carta Olímpica proíbe
manifestações políticas, raciais ou religiosas durante os
Jogos. ONGs e competidores, porém, já afirmaram que
pretendem usar o evento de
Pequim para dar publicidade
a questões controversas como os conflitos em Darfur.
"Rogge pode contar com
todo o meu apoio. Assim, os
atletas poderão deixar que o
COI se pronuncie no lugar
deles quando questionados
sobre essa questão tão delicada", escreveu Van den
Hoogenband.
"Estamos preocupados em
alcançar a melhor performance de nossas vidas. Isso
impossibilita nossa participação na política."
Rogge tem dito que a Olimpíada será "uma força para o
bem" da China. Afirma, porém, que o comitê olímpico é
uma entidade esportiva e
que não pode se posicionar
sobre questões políticas.
Neste ano, a organização
dos Jogos perdeu Steven
Spielberg, que coordenava as
cerimônias olímpicas. O cineasta acusou os chineses de
"cúmplices" do Sudão no genocídio em Darfur.
O Comitê Olímpico Britânico também causou polêmica ao tentar proibir seus atletas de fazerem declarações
sobre os direitos humanos
durante os Jogos de Pequim
até em entrevistas.
A tentativa provocou reações negativas de competidores do país e de outros comitês olímpicos.
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