DA ENVIADA A SAKHIR

Envolvido num escândalo sexual que ameaça sua permanência como presidente da FIA, Max Mosley não quis esperar a assembléia extraordinária da entidade para responder a seus críticos.
Em carta ao presidente da Adac, Peter Meyer, que comanda o automobilismo na Alemanha, Mosley se exime de culpa e afirma que quem errou foi o tablóide "News of the World", ao estampar imagens de sua orgia sexual com temática nazista.
"Se tivesse sido pego dirigindo acima do limite de velocidade ou do nível de álcool permitido, teria renunciado no mesmo dia", escreveu.
O inglês, 67, diz que o vídeo em que aparece fazendo sexo com cinco mulheres foi obtido de maneira ilegal e que por isso está processando a publicação sensacionalista.
"Apesar de inaceitável para alguns, o que fiz foi inofensivo e legal. Muitos fazem coisas em seus quartos, mas contanto que os mantenham privado, ninguém se opõe."
Ontem, a AAA, dos EUA, pediu a renúncia de Mosley. "Acreditamos que seria para o bem de todos que o senhor Mosley deixasse o cargo", afirmou Yolanda Cade, assessora da entidade. (TC)


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