São Paulo, sexta-feira, 06 de maio de 2011

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Cartola dá novo prazo para estádio

CORINTHIANS
Dirigente diz que Morumbi é melhor opção para 2013


RAFAEL REIS
DE SÃO PAULO

O Corinthians deu ontem um novo prazo para o início da construção do seu estádio, indicado para sediar a abertura da Copa-2014. E sugeriu a casa do arquirrival e desafeto São Paulo, o Morumbi, para receber partidas da Copa das Confederações.
Em entrevista coletiva, o diretor de marketing corintiano, Luis Paulo Rosenberg, indicou que as obras devem começar em junho, e não mais no início deste mês, como previsto anteriormente.
Segundo o dirigente, o novo adiamento é uma tentativa de diminuir os custos da obra, orçada em R$ 650 milhões. Entre as possibilidades, estão a troca no formato de um vidro de proteção, a instalação de painéis que geram eletricidade e mudanças no sistema de limpeza.
Mas, além da redução de gastos, há um entrave financeiro. O empréstimo de R$ 400 milhões que bancará boa parte da arena ainda não foi liberado pelo BNDES para a Odebrecht, construtora responsável pelas obras.
O Corinthians deve completar o investimento com CIDs (Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento) da prefeitura para Itaquera. Os títulos podem ser negociados e gerar R$ 240 milhões.
"Essa é a melhor engenharia financeira possível", adicionou Rosenberg.
O cartola prometeu que o estádio ficará pronto em no máximo 31 meses depois do início da construção. Ou seja, até janeiro de 2014 -o Mundial começa em junho.
Diante da impossibilidade de utilizar o Itaquerão na Copa das Confederações, que será no meio de 2013, o dirigente corintiano disse que o Morumbi é a melhor indicação possível para São Paulo não ser excluída do torneio.
"É lógico que o melhor estádio do Estado pode sediar alguns jogos de futebol."
A casa são-paulina travou e perdeu disputa política com o projeto da arena corintiana pelo direito de ser indicada a sede da cidade na Copa do Mundo brasileira.
Além do São Paulo, Rosenberg também citou outro rival. Falou que o imbróglio entre Palmeiras e WTorre, responsável por reconstruir a arena palestrina, mostra que grandes obras não podem ser feitas na base da empolgação. "Tem de ter paciência."


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