da Folha Vale

As conturbadas administrações nos clubes de futebol do Vale do Paraíba são espelho do fracasso das equipes em campo.
No São José, por exemplo, nenhum presidente conseguiu concluir um mandato desde 97.
Primeiro foi a ex-vereadora Lindonice de Brito, a primeira mulher a dirigir um clube do interior de São Paulo. Ela foi eleita em janeiro de 97 e ficou apenas cinco meses, renunciando em seguida.
Em seu lugar assumiu o comerciante Carlos Lorusso, que ocupou o cargo por um ano. Ele também renunciou. Seu substituto foi o empresário Arnaldo Pardal, que ficou por mais oito meses.
Pardal saiu uma semana antes do período previsto, e um funcionário dirigiu o clube até a posse do atual presidente, Cláudio Santiago.
No Taubaté, as trocas na administração também são frequentes. Em 97, o clube terceirizou o futebol. A primeira empresa a administrar o time foi a JS Propaganda, de Edgar Soares, vice-presidente de marketing do Corinthians. Mesmo com um segundo lugar na A-3 em 98, a empresa deixou o clube, devido às divergências com o presidente Antônio Ravani.



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