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Com discrição, técnico mantém um instituto de caridade no Sul
DOS ENVIADOS A JOHANNESBURGO
O técnico da seleção brasileira mantém uma instituição de caridade em Porto
Alegre, o Instituto Dunga de
Desenvolvimento do Cidadão, que, por determinação
do chefe, trabalha em silêncio, longe dos holofotes.
A Folha foi ao Rio Grande
do Sul, no fim de abril, para
falar com amigos, parentes e
ex-colegas de Dunga. Mas
não foi atendida no IDDC.
"Toda e qualquer entrevista ou visita às unidades deverão ser objeto de deliberação
do Conselho dos Parceiros",
respondeu, por e-mail, Juarez Rosa da Silva, diretor-
-executivo da entidade.
Segundo o site do técnico,
o instituto "prioriza o atendimento a famílias, crianças,
adolescentes e idosos em situação de vulnerabilidade".
A entidade também "incentiva o estudo e o debate
de questões jurídicas, sociais
e econômicas" ligadas ao esporte educacional, que, para
Dunga, é a prática "mais eficaz para preparar a criança e
o adolescente para a vida".
O número de pessoas atendidas e os detalhes dos projetos nos quais o IDDC se envolve são mantidos em sigilo.
O site de Dunga afirma ainda que o treinador se envolve
diretamente nas atividades
sociais da Associação Cristã
de Moços (ACM) de Porto Alegre. "Dunga é um acemista
ativo", informa a página oficial do treinador na internet.
A parceria entre seu instituto e a ACM construiu e administra um centro social e
esportivo no bairro da Restinga, na capital gaúcha.
Também participam do
projeto a ex-jogadora de basquete Paula, o volante Tinga,
que defende o Internacional,
e o ex-jogador de vôlei Paulão.
(EAR, MF, PC E SR)
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