São Paulo, sábado, 6 de junho de 1998

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Torcida anticopa quer distância do futebol e espera fim da confusão

da enviada a Paris

"Eu queria cortar a cabeça desse frango. Não aguento mais ver esse bicho nem ouvir falar de futebol", diz o garçom Fréderic Pascal Ballion, que trabalha no restaurante Equinox, no bairro do Marais.
Ele é um dos muitos frequentadores da região que preferem ficar bem longe da Copa.
"Eu detesto futebol. E com essa Copa é difícil não ouvir alguém falando sobre isso."
Ballion diz não se importar com quem vença o torneio e que não torce por nenhuma seleção em especial. O brasileiro Ronaldo, para ele, "é um nome estranho".
"Paris é uma das cidades mais lindas do mundo. Para que perder tempo vendo jogo de futebol?"
O vendedor e músico Darrem Hayes é menos radical, mas também prefere ficar à distância de estádios, apitos e da confusão gerada pelo Mundial.
"Eu não me importo com a festa dos outros, mas acho que a cidade de Paris tem coisas mais interessantes. Tem muitos shows de música, por exemplo. Mas isso é uma questão do gosto de cada um", diz Hayes. (NR)


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