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Moyá e Corretja fazem outra final espanhola
das agências internacionais
Carlos Moyá, 21, e Alex Corretja, 24, conhecidos do público brasileiro por terem derrotados os tenistas nacionais pela Copa Davis,
em Porto Alegre, no início de
abril, disputam amanhã o título
do Aberto da França.
Os tenistas fazem a segunda final
espanhola da década. Em 94, Sergi
Bruguera foi campeão, derrotando Alberto Berasategui.
Moyá, o 12º tenista do ranking
da ATP (Associação dos Tenistas
Profissionais), passou à final depois de derrotar seu compatriota
Felix Mantilla, 23, o 15º tenista do
mundo, por 5/7, 6/2, 6/4 e 6/2, em
2 horas e 24 minutos de jogo.
Corretja, o 14º do ranking, superou o francês Cedric Pioline, 28,
com facilidade. O placar foi 6/3,
6/4 e 6/2, depois de 2 horas 21 minutos de raquetadas.
Pioline perdeu a chance de ser o
primeiro francês, em dez anos, a
chegar à final diante de sua torcida. Henri Leconte o fez, em 1988.
"Acho que gastei toda a minha
energia nos jogos anteriores, mas
saio satisfeito por ter chegado tão
longe no torneio", afirmou Pioline, que jogou diante de mais de 15
mil torcedores.
Para Corretja, chegar à primeira
final em um torneio do Grand
Slam "é quase tudo o que sempre quis". "Minha vida inteira
sonhei em estar nesta situação, o
que não quer dizer que esteja satisfeito com o que fiz até agora. Quero ganhar o torneio", afirmou.
"Já me sinto premiado por estar na final", disse Moyá, que em
97 perdeu o título do Aberto da
Austrália, para Pete Sampras.
Brasileiro na final
Ele só vai entrar em cena depois
do match point (último ponto do
jogo), mas certamente vai chamar
tanta atenção quanto o atacante
Ronaldinho, que foi a Roland Garros, na última segunda-feira.
Edson Arantes do Nascimento, o
Pelé, entregará amanhã o troféu
ao campeão do torneio. A função
foi desempenhada pelo ex-tenista
sueco Bjorn Borg, no ano passado,
quando o brasileiro Gustavo
Kuerten venceu a competição.
Além de Pelé, o norte-americano
Donald Budge também participará da entrega de troféus.
Ele foi o primeiro jogador da história a vencer o Grand Slam -formado pelos Abertos da Austrália,
da França e dos EUA e pelo Torneio de Wimbledon- , em 1938.
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