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BASQUETE
Seleção feminina tenta repetir feito de 94, quando bateu americanas por 3 pontos e foi à decisão do Mundial
Brasil e EUA jogam por vaga na final
LUÍS CURRO
enviado especial a Berlim
Em uma repetição da semifinal
do Mundial-94, na Austrália, Brasil e EUA decidem hoje uma vaga
na decisão do Mundial de basquete feminino da Alemanha.
A partida acontece no
Max-Schmeling-Halle, em Berlim,
a partir das 19h (14h de Brasília).
Quatro anos atrás, em um jogo
"que deu tudo certo", segundo a
ala Paula, 36, a seleção brasileira
derrotou as favoritas norte-americanas por 110 a 107.
Na final, o Brasil ganhou da China por 96 a 84 e conquistou seu
primeiro título mundial.
Neste Mundial, a seleção brasileira conta com oito jogadoras,
entre 12, campeãs em 94 -não estavam a armadora Branca, as
alas-armadoras Silvinha e Claudinha e a pivô Kelly. Os EUA têm no
time cinco atletas que perderam
aquela semifinal.
Os comandos técnicos das equipes também mudaram. No Brasil,
Antonio Carlos Barbosa substituiu
Miguel Ângelo da Luz, e nos EUA,
entrou Nell Fortner no lugar de
Tara Vanderveer.
Após o bronze na Austrália, considerado um fracasso, os EUA iniciaram um trabalho específico para conquistar a medalha de ouro
na Olimpíada de Atlanta (EUA).
Foram 52 jogos preparatórios,
ainda sob o comando de Vanderveer e com Fortner como assistente, e nenhuma derrota. Na Olimpíada, os EUA também fizeram
campanha invicta e, na final, se
vingaram do Brasil (111 a 87), ainda treinado por Miguel Ângelo.
Após a Olimpíada, as duas seleções se enfrentaram duas vezes,
ambas na Copa América do ano
passado, em São Paulo.
A equipe de Barbosa, 53, venceu
as duas partidas contra a de Fortner, 39, incluindo a final. "Este time é totalmente diferente, tem
atletas mais talentosas", declarou
a treinadora norte-americana.
Os EUA contam com cinco
"olímpicas" (Lisa Leslie, Nikki
McCray, Ruthie Bolton-Holifield,
Jennifer Azzi e Dawn Staley). O
Brasil, com nove medalhistas em
Atlanta (Paula, Branca, Silvinha,
Adriana, Alessandra, Leila, Cíntia
Tuiú, Roseli e Janeth).
"Mas só temos três jogadoras
com muito tempo de jogo como
titulares na seleção: Paula, Alessandra e Janeth. As outras são
inexperientes", afirmou Barbosa.
Para o treinador, que jogará zona na defesa para tentar a vitória
(leia texto nesta página), o oponente é favorito, "pois tem um
grupo muito bom, com muita variedade de jogadoras, todas de alto
nível".
Na preliminar de Brasil x EUA,
Rússia e Austrália duelam pela outra vaga na partida final.
NA TV - Brasil x EUA, ao vivo, na
Bandeirantes
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