São Paulo, quarta-feira, 06 de julho de 2011

Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Painel FC

EDUARDO OHATA e BERNARDO ITRI painelfc.folha@uol.com.br

Diminuiu

O valor do novo contrato entre São Paulo e BMG é, proporcionalmente, 5% menor do que o anterior, diz um cartola tricolor. O clube recebeu R$ 25 milhões, distribuídos em dez meses, pelo acerto que venceu. Agora, pela sua informação, serão R$ 14,25 milhões por seis meses de contrato. Alega que a renovação não foi desvantajosa para o clube. Justifica que o contrato que acabou incluía o uso de camarote pelo BMG.



Aumentou. No Morumbi, dirigentes explicam que o novo pacote acertado com o BMG renderá 12% a mais para o São Paulo. Será por meio da lei de incentivo fiscal.

Tranca. Mustafá Contursi criticou a decisão do diretor de futebol palmeirense, Roberto Frizzo, de trancar a sala da assessoria de imprensa. Perguntou, de forma retórica, se há algo a esconder.

Efeito dominó. Conselheiros ligados a Gilto Avallone, da base que elegeu Arnaldo Tirone, dizem que, a cada ato de retaliação, aumentará o número de denúncias sobre assuntos da gestão anterior não explicados e que são ignorados pela direção atual.

Amigo de ninguém. Membros dos Eternos Palestrinos refutam a pecha de "amigos" de Tirone ou de outros cartolas. Dizem que nem sequer tomaram posição na última eleição e que só buscam o melhor para o clube.

A pé. Torcedores e jornalistas da Copa América sofreram ontem com falta de voos para se deslocar na Argentina. As seleções resolveram o problema com fretamentos.

Novo desenho. Em uma reunião entre Corinthians e Odebrecht sobre o Itaquerão, realizada ontem, ficou estabelecido que, para o custo do estádio ficar nos padrões que o clube deseja (R$ 750 milhões), será necessária a saída do arquiteto Aníbal Coutinho do projeto.

Próprias mãos. Caso Coutinho seja excluído do projeto, a Odebrecht seria a única responsável pela sua elaboração. Nesse cenário, a construtora teria de fazer com que todas as exigências da Fifa fossem atendidas.

Concorrência. Cartolas cariocas não veem mais a Traffic como a grande favorita para ser a administradora do Maracanã. Afirmam que outras empresas, inclusive estrangeiras, têm demonstrado interesse em geri-lo.

Privilegiada. Embora a escolha da empresa vá ser definida por uma licitação, a Traffic vinha sendo cogitada como favorita por já ter iniciado conversas com Flamengo e Fluminense, os que mais deverão usar o estádio.

Colaboraram RODRIGO BUENO, enviado especial a Buenos Aires, e RAFAEL REIS, de São Paulo

DIVIDIDA

"A Copa é obra do governo"

ANTONIO ROQUE CITADINI
conselheiro corintiano, ao defender os benefícios fiscais para o Itaquerão




Próximo Texto: Franzinos
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.