MAURÍCIO SIMIONATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPINAS

O Guarani anunciou ontem a contratação do técnico Jair Picerni -seu quinto treinador neste Campeonato Brasileiro- e um acordo inusitado: se o time for rebaixado, Picerni não recebe os salários no fim da competição.
Conforme o site do clube, Picerni receberá apenas um ajuda de custos para dirigir o time nas últimas 11 rodadas do Brasileiro.
Caso livre a equipe do rebaixamento, ele receberá os salários. O valor que ele vai ganhar caso salve o time não foi revelado.
A equipe campineira está na última colocação do Brasileiro com 31 pontos, quatro atrás do penúltimo colocado, o Grêmio.
Picerni foi demitido no último final de semana pelo Atlético-MG, próximo adversário do Guarani. No entanto, o técnico deve estrear somente após esse jogo.
O novo técnico substituirá Agnaldo Liz, dispensado após a derrota por 1 a 0 para o Santos, na última rodada. Segundo a diretoria do clube, Picerni se apresentará no próximo fim de semana e apenas estreará no dia 17 deste mês contra o Cruzeiro, no estádio Brinco de Ouro. O Brasileiro será paralisado por dez dias por causa dos jogos das eliminatórias.
O Guarani será a terceira equipe de Picerni no torneio. Ele já dirigiu o Palmeiras, por seis jogos, e o Atlético-MG, por 18 partidas.
Contra o Atlético-MG, o Guarani deve ser comandado por Renato Frederico, das equipes de base. Ele deve ter ao seu lado o auxiliar-técnico de Picerni, Fred Smânia.


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