DA ENVIADA A BRASÍLIA

Ontem, o Irã obteve sua primeira vitória no Mundial ao bater a Líbia por 4 a 2. Com o resultado, a equipe está em segundo no Grupo D, com quatro pontos e uma partida a menos do que a líder Espanha.
Na estréia, o time obteve resultado importante ao empatar com os espanhóis, atuais bicampeões da competição.
A campanha iraniana é uma surpresa? Para os especialistas, não. O próprio técnico da seleção brasileira, Paulo César de Oliveira, o PC, comentou sobre os "emergentes" do futsal. "Tivemos problemas para vencer o Irã em dois Grand Prix. Times como o Irã vêm crescendo no futsal e podem até ameaçar a hegemonia dos favoritos."
Nos últimos dez anos, o Irã sagrou-se campeão em nove torneios asiáticos. Além disso, o país dispõe de liga profissional forte, que se divide em quatro divisões. Segundo estimativas do governo local, há cerca de 12 milhões de praticantes.
"Nosso povo ama o futsal. É o segundo esporte mais praticado no país", afirmou o técnico Hossain Shams à Folha.
Um dos destaques é Vahid Shamsaee, considerado o maior artilheiro de todos os tempos em jogos oficiais de uma seleção. Com o gol anotado contra a Espanha, o pivô soma agora 317 defendendo o Irã.
No último Mundial, o país fez campanha modesta, encerrando participação em 11º lugar. Desta vez, contudo, as expectativas são bem maiores.
"O nosso objetivo é chegar às semifinais do Mundial", ressaltou Shams, que não considera que a equipe tenha condições ainda de levar o título do torneio. "O Brasil será o campeão", previu o treinador.0 (MB)


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